“5, 4, 3, 2, 1, 1, 0!” Será mais ou menos assim que iremos festejar este Ano Novo. Isto se quisermos seguir com rigor o acerto temporal de um segundo que vai ocorrer na passagem de ano de 2008 para 2009, altura em que os nossos relógios terão de ser coordenados com a rotação da Terra.
A idade não perdoa. Nem à Terra, cuja rotação diária tem ficado ligeiramente mais lenta nos últimos anos. Segundo o Observatório da Marinha dos Estados Unidos, “um segundo” foi definido como 1/86.400 de um dia solar. Estudos indicam que só por volta de 1820 é que um dia solar correspondia exactamente a esses 86.400 segundos.
Antes disso era mais curto e a partir daí passou a ser mais longo. Para que este desfasamento não se torne problemático é necessário, por vezes, marcar-passo nos nossos relógios atómicos. O conceito, ao início, pode ser complicado de entender, mas imagine que está numa corrida com o seu avô. A ideia é correr lado a lado, mas o avô, que já não goza da juventude de outros tempos, vai ficando para trás. Desta forma, é preciso fazer um compasso de espera para que ele o volte a apanhar. A metáfora não é genial, mas o princípio é o mesmo que é aplicado à relação entre a Terra e os nossos relógios.(...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário