domingo, 31 de janeiro de 2010

CYBERBULLYING

Ana viu a sua vida tornar-se num inferno depois de fotografias provocantes suas serem espalhadas pela Internet. Filipa vivia aterrorizada por o ex-namorado a ter difamado nas redes sociais. Cátia defendeu o aborto e vingaram-se dela, colocando um vídeo de sua casa na Net. Todas são vítimas de cyberbullying - intimidação e violência psicológica na Internet, fenómeno que está a aumentar em Portugal, alerta Tito Morais, responsável pelo site miúdos seguros na Net.


De acordo com este especialista, a subida de casos está a ser facilitada pela adesão dos portugueses às redes sociais e bloguess. Mas, por ser novo, o fenómeno não está quantificado. Por isso, uma equipa da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, liderada pelo professor João Amado, está a realizar um inquérito e a criar um manual sobre cyberbullying para ajudar formandos, pais e professores.

Certo, diz Tito de Morais, é que grande parte das vítimas são adolescentes e crianças, que passam horas a fio ao computador. Problema que se agrava, muitas vezes por não alertarem os pais para o problema com que estão a lidar. "As vítimas têm medo de admitir aos pais. Receiam perder privilégios na utilização do computador. Muitos pensam mesmo que a culpa é deles por não terem respeitado alguma regra", conta Tito Morais.

Para a psicóloga e professora universitária Sónia Seixas é importante "educar os pais de forma a aperceberem-se de sinais que mostrem que os filhos estejam a ser vítimas de cyberbullying".

Segundo um estudo feito em nove países europeus, pela consultora Meddiappro, mais de 90% dos jovens portugueses entre os 11 e os 19 anos, têm telemóvel e usa a Internet sem restrição por parte dos pais. Um situação que dizem os peritos é perigosa. A especialista sublinha mesmo que os pais "devem saber o que os filhos fazem" e deixa um conselho: "Coloquem o computador num local comum e não no quarto da criança, onde é mais fácil fugir ao controlo parental."

A mesma opinião tem João Amado: "Os pais não podem ser tão indiferentes. Há que alertar as pessoas para o perigo."

E o perigo é real, sendo que o agressor tem a vida facilitada por se poder esconder no anonimato. Nos EUA e Reino Unido o fenómeno está a alastrar-se à velocidade das novas tecnologias e até há já registos de suicídios.

Mas o cyberbullying não é exclusivo de crianças. Nos adultos os termos são ciberassédio ou ciberperseguição. "É uma nova forma de violência, mas as pessoas ficam renitentes em fazer queixa na polícia", realçou Tito Morais, explicando que a maioria das vítimas nem percebe bem do que é que está a ser vítima.

Por isso, o responsável do site miúdos seguros na Net lembra que é preciso apostar na prevenção. E uma das medidas que considera mais urgente é a de o tema ser discutido nos estabelecimentos de ensino: "O cyberbullying deve ser tratado nas escolas, como por exemplo na disciplina de Formação Cívica." Além disso, defende ainda que o Governo seja mais exigente na regulamentação das leis na Internet, criando regras de comportamento que evitem que todos os dias milhares de pessoas sejam humilhadas e ameaçadas através de um computador.



sábado, 30 de janeiro de 2010

O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO



Os jornais "Expresso" e "Diário Económico" vão adoptar nos próximos meses as normas do Acordo Ortográfico, à semelhança do que a agência Lusa começou a fazer hoje, disseram os directores destes títulos.
“Faz sentido a comunicação social portuguesa adoptar o Acordo Ortográfico. O Expresso vai, seguramente, adoptá-lo e só ainda não o fez porque temos alguns problemas técnicos relacionados com o sistema editorial e com o corretor ortográfico que estamos neste momento a tentar superar”, disse à Lusa o director do semanário, Henrique Monteiro.

O director do Expresso prevê, no entanto, que “seja uma questão de meses” até que o jornal adopte as normas do Acordo Ortográfico.
“A única coisa que precisamos é ter a certeza que as ferramentas existem, dar uma pequena formação aos jornalistas e aos “copy desk” [asseguram a revisão dos textos dos jornalistas] e avançar”, disse Henrique Monteiro, explicando que “a parte mais complicada é a adaptação do sistema editorial”.

O Diário Económico (DE), que “tem um jornal irmão no Brasil, o Brasil Económico”, deverá adoptar o Acordo Ortográfico “até ao final do primeiro trimestre”, disse à Lusa o director, António Costa.(...)


(In Público.pt)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

CORSO CARNAVALESCO - VALONGO DO VOUGA


CORSO CARNAVALESCO
Agrupamento de escolas de Valongo do Vouga
7 de Fevereiro

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O SITE DA PATEIRA



A Câmara Municipal de Águeda apresentou no dia 20 de Janeiro o sítio electrónico da Pateira o (www.cm-agueda.pt/pateira). Concretiza-se, agora, uma ideia de Gil Nadais, expressa em Janeiro de 2008, quando prometeu a criação de uma ferramenta tecnológica que permita, para lá da promoção da maior lagoa natural da Península Ibérica, a actualização on-line do inventário florístico e faunístico.“A elaboração da página web da pateira (em português e inglês) é mais um passo para a valorização e divulgação alargada deste importante património concelhio, numa clara aposta da autarquia na promoção daquele que será, talvez, o elemento natural mais marcante do concelho”, referiu o presidente Gil Nadais.

ACESSO A INFORMAÇÃO ONLINE


Os professores vão passar a ter acesso a uma nova ferramenta de trabalho que disponibilizará mais de um milhão de páginas de jornais e revistas, históricos e contemporâneos, em formato digital, que poderão ser utilizados em contexto educativo. Este arquivo online resulta de uma parceria estabelecida entre o Ministério da Educação e o Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação e a GESCO - Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação, do Grupo Impresa e vai estar disponível a partir do Portal das Escolas, na "Área de Jornais e Revistas de Interesse Educativo".
"A Área de Jornais e Revistas de Interesse Educativo é direccionada, na fase actual, a professores registados no Portal das Escolas, que podem utilizar, em contexto pedagógico, conteúdos de qualidade da imprensa escrita", pode ler-se no comunicado do Ministério da Educação que apresenta a nova funcionalidade. (...)

(In Sapo.pt)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MONITORIZAÇÃO PARA MELHORES RESULTADOS




"Os resultados de aprendizagem dos alunos são o essencial da actividade educativa. É indispensável criar mecanismos de monitorização na gestão da aprendizagem dos alunos", afirmou Isabel Alçada, que esta manhã presidiu, na Maia, à sessão de abertura de um seminário para debater a autonomia e a liderança das escolas.

Para Isabel Alçada, é preciso uma escola mais eficaz, com melhores resultados pedagógicos, sendo para isso necessário que se faça uma avaliação de todas as iniciativas e dos esforços realizados. A ministra da Educação afirmou ser preciso que as escolas dêem informação ao Ministério, para que seja possível prosseguir com o processo de autonomia dos estabelecimentos de ensino.

"Precisamos de informação para este trabalho de autonomia", a qual "permite reflectir e traçar um planeamento daquilo que são projectos a desenvolver no futuro, e ajuda a decidir melhor", disse. Para Isabel Alçada, com mecanismos de monitorização será possível "estabelecer um nexo entre o esforço e a eficácia", sendo necessário "emitir exemplos de trabalho produtivo". Com esta monitorização, salientou, será possível comparar o trabalho das escolas com contrato de autonomia com as outras, sendo certo que "tem de haver uma diferença assinalável".

"Precisamos de dar evidência a essa diferenciação", sustentou. Questionada pelos jornalistas se seria possível quantificar essas diferenças, a ministra disse não poder "dar já uma quantificação rigorosa dessa causa efeito". Isabel Alçada adiantou que "é nesse sentido que o Conselho das Escolas, o Ministério da Educação, os directores de escola e a inspecção-geral do ensino estão envolvidos em reunir informação, cada vez mais segura, para que essa relação entre o esforço e a produtividade em termos de resultados na aprendizagem se possa sentir". Isabel Alçada disse ainda que o Ministério pretende abrir "novas candidaturas" para celebração de mais contratos de autonomia com escolas, assim que a avaliação de todo este processo de autonomia esteja concluída. O número de contratos a realizar estará sempre dependente do número de candidaturas apresentadas, disse. Isabel Alçada frisou que há actualmente 24 agrupamentos, num total de 144 escolas, com contratos de autonomia.

(In Público.pt)

domingo, 24 de janeiro de 2010

CANDIDATURA RBE 2010



Decorre, até ao dia 5 de Fevereiro, a Candidatura RBE 2010 que visa apoiar e integrar novas escolas, agrupamentos e outras instituições de ensino.
São destinatários da Candidatura RBE 2010:
- Os estabelecimentos de ensino da rede pública, designadamente as escolas básicas do 1.º Ciclo, os centros escolares com ou sem jardim-de-infância, as escolas básicas integradas, as escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos, as escolas secundárias e as escolas profissionais da rede pública;
- As escolas com contrato de associação com o Ministério da Educação;

- As Instituições Privadas de Solidariedade Social;
- Ideias com Mérito, candidatura destinada às escolas, ou agrupamentos da rede pública, já integradas no Programa RBE, que desenvolvam projectos de biblioteca, evidenciando práticas inovadoras, centradas no uso da informação e do conhecimento.

A lista das escolas seleccionadas, a divulgar até ao dia 30 de Abril, é divulgada no sítio da RBE.

Criado em 1996, o Programa RBE tem como objectivos os de instalar e desenvolver bibliotecas nas escolas dos diferentes níveis de ensino, disponibilizando aos utilizadores os recursos necessários à leitura, ao acesso, ao uso e à produção da informação em diferentes suportes.

Para mais informações, consultar o sítio da
RBE.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ESTATUTO DO ALUNO E EDUCAÇÃO SEXUAL

Revisão do Estatuto do Aluno e regulamentação da educação sexual foram alguns dos assuntos discutidos na reunião de ontem entre a Plataforma Nacional de Estudantes e o secretário de Estado da Educação.
"O Ministério da Educação está a trabalhar na revisão do Estatuto do Aluno para que ele melhor corresponda às necessidades de funcionamento das escolas", anunciou o secretário de Estado Adjunto e da Educação, indicando que a revisão estará pronta durante o primeiro trimestre do ano.


Alexandre Ventura falava à Lusa depois de uma reunião com a Plataforma Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário, que, segundo a sua porta-voz, Catarina Sequeira, transmitiu ao Governo "as diferentes interpretações que têm sido feitas nas escolas do que são faltas justificadas e injustificadas"."Faltar por motivo de doença ou porque está um belo dia de sol continua a ser igual em algumas escolas e obriga à realização da prova de recuperação. Em alguns estabelecimentos esta prova não diagnostica as falhas do aluno, tem uma finalidade puramente punitiva", afirmou Catarina Sequeira.

No entanto, segundo o secretário de Estado, a revisão do Estatuto do Aluno não se vai circunscrever apenas "a essa necessidade de harmonização da interpretação e actuação das escolas ao nível da aplicação do regime de faltas". Outra questão levantada pela Plataforma Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Básico e Secundário durante a reunião com o governante, foi a necessidade de a educação sexual se tornar uma realidade."A educação sexual é uma matéria que está a ser trabalhada pelo Ministério da Educação no que diz respeito à sua regulamentação. A muito curto prazo, durante o primeiro trimestre do ano, haverá desenvolvimentos", afirmou Alexandre Ventura, em declarações à Lusa."O Governo está a trabalhar no sentido de criar condições para efectivar a educação sexual nas escolas. É muito importante que os alunos aprendam sobre a sexualidade, as doenças sexualmente transmissíveis, a gravidez na adolescência e outras matérias", afirmou Catarina Sequeira.

O diploma, publicado em Diário da República a 6 de Agosto, estabelece que, em todos os níveis de ensino e independentemente da transversalidade do tema a outras disciplinas, a educação sexual se integra no âmbito da educação para a saúde, em termos a regulamentar pelo Governo. Cabe ainda ao Ministério definir as orientações curriculares adequadas para os diferentes ciclos de ensino. No entanto, o decreto-lei estabelecia também que o Governo regulamentava o diploma no prazo de 60 dias após a sua publicação. A carga horária da educação sexual deve ser adaptada a cada nível de ensino, não devendo "ser inferior a seis horas para o 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo dos ensinos Básico e Secundário, distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo". A lei deveria ser aplicada nas escolas a partir do arranque deste ano lectivo, mas os gabinetes de informação e apoio aos alunos podiam entrar em funcionamento até ao início do ano lectivo de 2010/2011.

(In Educare.pt)

AULAS SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA


As escolas do ensino básico e secundário estão a apostar na prevenção da violência doméstica e do bullying (violência entre alunos) como tema das suas aulas. O concurso "A Nossa Escola pela Não Violência", da responsabilidade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), foi o primeiro projecto a nível nacional a abordar estas questões e já chegou a mais de mil alunos do 3.º ciclo e do secundário. Este ano "vai ser generalizado a todos os graus de ensino", adianta a secretária de Estado da Igualdade, Elza Pais.

A CIG deu formação a professores que integraram, pela primeira vez, ao longo do ano lectivo 2008/ /2009, a temática da violência nas suas aulas. Além da prevenção, esta vertente serve de preparação para o trabalho que os alunos vão levar a concurso. Este ano, segundo explica Elza Pais, os professores vão incluir o combate à violência no namoro e o desenvolvimento de relações saudáveis na área de cidadania. (...)



(In Diário de Notícias)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

IGE: MAIS PONTOS FORTES QUE FRACOS



O "serviço educativo" - ou seja a forma como a escola projecta e assegura a função básica de ensinar os alunos - é o "ponto fraco" mais assinalado no relatório da avaliação externa de 287 agrupamentos e escolas isoladas. Um trabalho feito no último ano lectivo pela Inspecção-geral da Educação. Logo a seguir surgem os resultados dos estudantes.
O relatório divide as conclusões po cinco itens distintos: resultados, prestação do serviço educativo, organização e gestão escolar, liderança e capacidade de auto-regulação. E no conjunto das apreciações, a IGE assinala mais "pontos fortes" (54%) do que "pontos fracos" (46%).

Mas na análise item por item, o serviço educativo motiva 33% de todas as referências desfavoráveis e apenas 20% das positivas. Os resultados são destacados positivamente em 28% dos casos, mas fracos em outros 23%.
Curioso é o facto de a "liderança" ser de longe (32%) o aspecto mais elogiado pela IGE. Isto porque o modelo de gestão que produziu esses valores - os conselhos executivos - foi substituído, precisamente no final do último ano lectivo, por uma nova liderança, assente na figura de um director com poderes reforçados.
Contactado pelo DN, Natércio Afonso, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e ex-Inspector-Geral da Educação, confessou não encontrar "motivo de surpresa" nos dados. (...)


(In Diário de Notícias)


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VISEUMAT 2010


O Núcleo de Viseu da Associação de Professores de Matemática, APM, está a organizar o Encontro Regional de Professores de Matemática ViseuMat2010 que se realizará na Escola Superior de Tecnologia eGestão de Viseu, no dia 27 Fevereiro de 2010 (sábado), dirigido a todos os níveis de ensino (do Pré-escolar ao Superior).
As inscrições são até 12 de Fevereiro e informações actualizadas podem ser obtidas no site do núcleo em
www.apm.pt/nucleos/viseu

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

NOVAS OPORTUNIDADES PARA EMPRESÁRIOS


O Programa Novas Oportunidades, que em 2009 alcançou um milhão de inscritos, vai ter um novo ciclo para o período 2011-2015, de acordo com as Grandes Opções do Plano delineadas pelo Governo, que prevêem também formação para empresários.
O objectivo é reforçar a articulação da qualificação dos portugueses com as necessidades do mercado de trabalho.
"Será também promovido um programa de formação para empresários, nomeadamente das pequenas e médias empresas, com o duplo objectivo de elevar os seus níveis de qualificação e de promover a aquisição de competências básicas no domínio da gestão", lê-se no documento, a que a Agência Lusa teve acesso.
Esta iniciativa terá por base os Centros Novas Oportunidades e a cooperação das associações empresariais, de acordo com o mesmo texto.
"Será ainda feita uma utilização sistemática das possibilidades abertas pela difusão das plataformas e tecnologias de informação e comunicação para promover a educação e formação à distância", de acordo com as Grandes Opções do Plano 2010-2013.

EXAMES 2009-2010




O website do GAVE disponibiliza informação sobre os exames a realizar em 2009/2010 para o 9º ano e o ensino secundário.
A informação sobre os exames inclui documentos em pdf, um para cada exame nacional, com detalhes sobre:

1. O objecto da avaliação
2. As características e a estrutura
3. Os critérios gerais de classificação
4. O material a autorizar e o material não autorizado
5. A duração

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

DIREITO A COPIAR


Os alunos da Universidade de Sevilha já podem copiar nos exames. Isto porque a Universidade reconheceu o seu "direito" a fazê-lo, pelo que os professores já não poderão chumbar, expulsar ou suspender os alunos que forem apanhados a copiar.

Mas não se indignem os que não copiam e se sentem insultados pela medida. Sempre que um aluno da Universidade for apanhado a olhar para o teste do lado, o professor não deverá dizer nada. Em vez disso, deverá anexar ao exame uma nota a informar que o aluno parecia estar a copiar durante a execução do exame, para que uma comissão composta por três professores e três alunos decida se houve ou não cópia.

Na prática, os alunos não podem copiar, simplesmente podem olhar para os testes dos colegas sem sofrerem punições por isso. Ainda assim, professores consultados pelo "El Mundo" classificam a permissividade das novas regras (incluídas nas Normas Reguladoras da Avaliação e Qualificação das Assinaturas, aprovadas em Setembro pelo Conselho da Universidade) como uma "barbaridade".

domingo, 17 de janeiro de 2010

DIAGNÓSTICO


sábado, 16 de janeiro de 2010

A DIFÍCIL TAREFA DE EDUCAR EM DEMOCRACIA


Joan Margarit, arquitecto, professor universitário e poeta catalão premiado, esteve recentemente em Portugal, tendo dado uma entrevista a José Fialho Gouveia no programa Bairro Alto, da RTP 2, que se pode ver aqui.

Nessa entrevista aborda, entre outros aspectos, a necessidade de, nas actuais democracias, se reequacionar a educação, para que as pessoas possam ir além do trivial e, nessa medida, apreciar o que, afinal, vale a pena.

"- O mais baixo da humanidade é uma pessoa que, apoiando-se nas armas, substitui a cultura, a liberdade pela opressão e pela ignorância. É o que humanidade pode fazer de mais baixo (…). Muitas vezes há críticas à democracia… A democracia tem muitas dificuldades, evidentemente (...). Um dos grandes erros da nossa geração, nos anos sessenta, foi pensarmos que, com a barriga cheia, quando as pessoas estivessem bem alimentadas, quando o pão chegasse para todos, depois da substituição da ditadura, ler Shakespeare era imediato. Era o passo seguinte, automático. E não é automático. Se há um passo fácil, é o de dar de comer porque nisso influem as máquinas, a organização… A ciência pode dar de comer, mas, depois de estarem alimentadas, as pessoas não vão ler Shakespeare. As pessoas vão é ao futebol. Nós pensávamos que isso tinha acabado com o Franco, e não acabou. Agora temos uma sociedade alimentada que não se molha à chuva, mas que não lê Shakespeare. Esse passo é muito mais difícil. Porquê? Porque podemos dar de comer a milhões de uma vez, mas não podemos pôr milhões a ler de uma vez. A leitura é um acto solitário.
- Mas achas que a democracia falhou na educação?
- Não. Não falhou, só que é muito mais difícil, e nós não sabíamos. Por isso é mais difícil saber que a poesia é um refúgio. Quantas pessoas sabem que a poesia é um refúgio? Quantas pessoas estão dispostas a fazer um esforço para ler um poema? Qualquer um pode ler um poema. Quem sabe ler um jornal pode ler um poema, mas não com o mesmo esforço com que se lê o jornal, porque aqui também não se oferece nada. Se as coisas são boas, é preciso alcançá-las, portanto é preciso um pequeno esforço."

Helena Damião
Consultora do CFIAP

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SEMINÁRIO SOBRE AVALIAÇÃO EXTERNA DE ESCOLAS



A Fundação Manuel Leão, com a parceria da Universidade Católica Portuguesa - Faculdade de Educação e Psicologia, promoverá um Seminário sobre Avaliação Externa de Escolas. Este Seminário conta com a presença de várias personalidades que pensam esta temática, nacionais e estrangeiras.
O
Seminário decorrerá no próximo dia 29 de Janeiro de 2010, nas instalações da UCP - Porto.
Para mais informações consulte
http://www.fmleao.pt/, onde encontrará também a ficha de inscrição.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

AS CRENÇAS DE AUTO-EFICÁCIA


A questão da motivação dos alunos é fulcral no processo de aprendizagem. No quotidiano profissional, muitos de nós, professores, buscamos incessantemente, e muitas vezes sem qualquer êxito, aquele “clic” que transforma a cada vez mais frequente atitude de desinteresse na vontade de aprender. E partindo do princípio de que ninguém ensina quem não quer aprender, mesmo que sejamos apologistas duma escola do esforço em oposição à escola apenas lúdica, a motivação será imprescindível à aceitação desse esforço. Por isso se torna interessante esta relação entre crença na auto-eficácia, expectativas positivas de resultados e valorização, pelo próprio, desses mesmos resultados na produção da motivação que influencia as escolhas, a direcção e a resiliência na actividade de aprender.

As crenças de auto-eficácia figuram entre os factores que compõem os mecanismos psicológicos da motivação do aluno, devendo-se aos trabalhos de Bandura o estabelecimento do conceito, a sua operacionalização e o primeiro impulso de pesquisas.
Schunk, com dezenas de estudos específicos, é o autor que individualmente mais contribuiu para a aplicação desse conceito à realidade escolar, focalizando as suas influências na motivação e na aprendizagem do aluno.(...)

(In Blog Terrear)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

MIEP GIES MORREU COM 100 ANOS



Tinha 100 anos e foi uma das pessoas que ajudou Anne Frank e a sua família a esconderem-se dos nazis. Miep Gies, guardiã dos manuscritos que deram origem ao clássico universal “O Diário de Anne Frank”, durante a II Guerra Mundial, morreu ontem, na Holanda, na sequência de uma queda que deu por altura do Natal.

Foi Miep Gies, que trabalhava para o pai de Anne, Otto, durante a II Guerra Mundial, que reuniu os manuscritos da jovem autora, mantendo-os a salvo dos nazis na esperança de um dia os devolver a Anne. Perante a fatalidade da morte da adolescente num campo de concentração, Miep entregou os documentos a Otto, ajudando-o a compilar os manuscritos.A obra foi finalmente publicada, em formato de diário, em 1947. O livro converteu-se num êxito universal - estima-se que esteja, hoje, entre os dez livros mais lidos do mundo -, com tradução em 60 línguas e mais de 25 milhões de exemplares vendidos, afirmando-se como um dos testemunhos mais vivos da implacável perseguição nazi aos judeus durante o Holocausto.“O Diário de Anne Frank” integra, aliás, a lista de 35 bens do património documental mundial “de interesse universal” propostos em 2009 pela UNESCO ao programa “Memória do Mundo”. (...)


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

ESCOLAS FECHADAS

A neve e o gelo estão a bloquear o trânsito em várias estradas do país desde ontem. Dados avançados pela Protecção Civil indicam que além de estradas nacionais, também as auto-estradas A6, A7 e A24 continuam a registar dificuldades na circulação. Um dos casos mais problemáticos verifica-se em Pampilhosa da Serra, com o concelho isolado devido ao encerramento das vias de acesso à vila.(...)



Diversas escolas e jardins-de-infância vão fechar hoje em várias zonas do país, como Trancoso, Baião, Guarda, Covilhã, Castelo Branco e Montalegre, devido ao mau tempo e à queda de neve, segundo serviços da protecção civil.(...)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

AJUDA NA ELABORAÇÃO DE EMENTAS


Todas as escolas até ao 3º ciclo vão ter ao dispor uma ferramenta informática para a elaboração das ementas escolares. A iniciativa é da Plataforma contra a Obesidade para prevenir problemas como a obesidade infantil, a diabetes ou a hipertensão arterial.
O Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares (SPARE) foi esta quinta-feira tornado público em Lisboa. A directora-geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular explicou à Lusa que o sistema será em breve disponibilizado às escolas do ensino básico e do 1º, 2º e 3º ciclos.

«Seguramente durante o presente ano lectivo todas as escolas terão acesso a esta ferramenta», adiantou Alexandra Marques. A responsável explicou também que o processo vai passar primeiro por uma fase de apresentação e divulgação do sistema junto das escolas. (...)

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

100 000 ENTRADAS!!


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ABC DA PREVENÇÃO DA INDISCIPLINA


A dquira cada vez maior consciência de si em acção.
B atalhe pela colaboração dos pais na vida da escola.
C rie uma atmosfera de respeito pelos outros.
D escubra o seu estilo de professor.
E nvolva os alunos activamente nas tarefas.
F aça um inventário das necessidades e interesses dos alunos.
G uie-se por comportamentos assertivos.
H abitue o aluno a cumprir as regras previamente acordadas.
I mplemente estratégias que promovam a auto-confiança e a auto-estima.
J ogue com os aspectos cognitivo e sócio-afectivo.
L eve os alunos a serem autodisciplinados.
M ostre entusiasmo nas actividades de ensino.
N ão rotule o aluno.
O rganize actividades extra-curriculares.
P lanifique aulas motivadoras.
Q uestione-se sobre os motivos da indisciplina.
R eforce o comportamento adequado dos alunos.
S eja coerente com os seus comportamentos e os que deseja do aluno.
T enha em conta as diferenças dos alunos.
U se métodos de ensino adequados às situações.
V isualize toda a sala de aula.
X eque-mate à "pedagogia da saliva".
Z ele por uma boa organização e gestão de aula.

Fonte: Amado e Freire (2009). A(s) Indisciplina(s) na Escola.

(In Terrear)

GENE RESPONSÁVEL PELA APRENDIZAGEM



As dificuldades de aprendizagem podem ser desencadeadas por uma mutação de um gene no embrião. Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra está a tentar conhecer melhor os mecanismos da neurofibromatose para ajudar à descoberta de terapias mais eficazes.

Depois de conhecidas as notas do 1.º período, os alunos do básico e do secundário começam hoje o 2.º período escolar, que terminará a 26 de Março. São 12 semanas de aulas só interrompidas pelas férias do Carnaval, de 15 a 17 de Fevereiro. Segundo estatísticas internacionais, uma em cada quatro mil pessoas sofre de neurofibromatose. No entanto, muitos adultos só sabem que são portadores da doença quando esta é diagnosticada aos filhos, por sinais que aparecem na pele e no corpo, mas também porque as crianças têm problemas escolares.Uma equipa de investigação, coordenada por Miguel Castelo Branco, da Faculdade de Medicina e do Instituto Biomédico de Investigação da Luz e da Imagem, da Universidade de Coimbra, e em cooperação com a Universidade de Cardiff, em Inglaterra, e com a Rede Nacional de Imagiologia, procura conhecer os mecanismos da doença, para descobrir novas terapias. (...)

sábado, 2 de janeiro de 2010

22º COLÓQUIO ADMEE-EUROPE




22.º Colóquio ADMEE-Europe
14, 15 e 16 de Janeiro de 2010

Instituto de Educação e Psicologia
Universidade do Minho
Braga - Portugal

Avaliação e Currículo: Papel das políticas, efeitos dos dispositivos e dos programas, relações com as aprendizagens


Nas últimas décadas, em todas as mudanças operadas nos sistemas educativos, as questões relativas ao Currículo têm sido uma preocupação central e incontornável no domínio das Ciências da Educação. É, neste contexto, que a introdução de uma problemática de avaliação, no domínio da condução de um currículo conduz, necessariamente, a esclarecer as suas relações com as políticas educativas que organizam as propostas do sistema educativo e que suscitam as reformas; os programas e os dispositivos que constituem os utensílios destas políticas; os projectos (institucionais, colectivos e individuais), que intervêm nas estratégias curriculares; as aprendizagens cujas metodologias e fenómenos estão em constante confrontação com o desenvolvimento do currículo.
O 22.º Colóquio ADMEE-Europe articular-se-á em torno dos problemas epistemológicos, metodológicos, éticos, políticos, psicopedagógicos e didácticos que desafiam a avaliação, face à actual centralidade destas questões curriculares, a partir do confronto entre a investigação e as perspectivas dos actores, à volta dos seguintes eixos:

1º - Avaliação das políticas curriculares: entre controlo e pilotagem
2º - Avaliação dos dispositivos e dos programas, à luz do desenvolvimento curricular
3º - Avaliação dos projectos curriculares
4º - Avaliação das aprendizagens “em situação” curricular

(In ADMEE)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

ANO EUROPEU DA LUTA CONTRA A POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL



No Ano Europeu da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, que começa hoje, Portugal gastará 700 mil euros para colocar o tema na agenda. As estimativas no país apontam para dois milhões de pobres.

Há três meses, o inquérito Eurobarómetro revelava que 62 por cento dos portugueses diziam ter alguma dificuldade em viver com o rendimento doméstico mensal, enquanto 15 por cento consideravam ser difícil.Por outro lado, o inquérito europeu refere que em Portugal 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é um problema internacional.

Em números gerais, já sem avaliação por país, o estudo mostra que nove em cada dez europeus (87 por cento) crêem que a pobreza é um obstáculo ao acesso a uma habitação condigna, oito em cada dez acham que limita o acesso ao ensino superior ou a educação de adultos e 74 por cento consideram que reduz as possibilidades de encontrar um emprego.

A maioria dos europeus (60 por cento) acredita que afecta também o acesso a um ensino básico de qualidade e 54 por cento pensam que a capacidade de manter uma rede de amigos e conhecidos é limitada.(...)

(In Público.pt)