quarta-feira, 19 de março de 2008

EXPANSÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA PRECISA DO ACORDO ORTOGRÁFICO



O ministro da Cultura defendeu hoje o Acordo Ortográfico como uma «necessidade para a expansão da língua portuguesa», sustentando no Parlamento que as reformas anteriores «não destruíram a criatividade e a liberdade de escrita»
José António Pinto Ribeiro respondia a diversas perguntas dos deputados da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa alcançado em 1991 e ratificado pelo Brasil, Cabo Verde e São Tomé.
Recentemente, o governo aprovou uma resolução sobre o Segundo Protocolo modificativo do Acordo, comprometendo-se a adoptar «as medidas adequadas a garantir o necessário processo de transição, no prazo de seis anos», para a sua aplicação, «nomeadamente ao nível da validade da ortografia constante dos actos, normas, orientações ou documentos provenientes de entidades públicas, bem como de bens culturais, incluindo manuais escolares, com valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento, validação ou certificação». (...)
O governante lembrou que as sucessivas reformas realizadas em Portugal, nomeadamente em 1911, 1931 e 1945, nas quais desapareceram, por exemplo, o ph e o y, «não destruíram a criatividade e a liberdade de escrita»
«Há um conjunto de necessidades políticas e económicas com vista à internacionalização do português como identidade e marca económica», disse, sublinhando que, recentemente, quando se deslocou ao Brasil por iniciativa do seu homólogo brasileiro, Gilberto Gil, ficou decidido realizar um estudo para avaliar o valor económico da língua portuguesa.(...)


Nenhum comentário: