domingo, 14 de junho de 2009

EXAMES NACIONAIS



A primeira fase dos exames vai desenrolar-se de 16 a 23 de Junho, altura em que são também postas à prova as capacidades das escolas de garantirem as condições adequadas à sua realização.
O sigilo das provas, elemento fundamental para assegurar a igualdade de oportunidades, deve ser garantido pelo secretariado da escola.
As provas são transportadas para as escolas por forças policiais, sendo os subscritos colocados num cofre do estabelecimento de ensino e entregues minutos antes do início do exame aos membros do secretariado.

"Só na hora definida para cada prova é que são abertos os sacos com a prova", avançou o presidente do Conselho das escolas, acrescentando que ao sigilo se segue a questão do anonimato: no final da prova é retirado o destacável que identifica o aluno, identificação essa então substituída por um número de código.
"Quando as provas vão para o agrupamento de exames, não há a identificação nem sequer da escola para garantir aos correctores que as provas são anónimas" e só no final do processo é reposto o nome do aluno, explicou Almeida dos Santos.


Durante a prova, os vigilantes - "professores definidos sala a sala e que não são da mesma área científica da prova" - não podem sair da sala ou ter meios de comunicação em sua posse.
"Não são só os alunos que não podem ter telemóvel, os professores também não podem", indicou este responsável escolar.
A viagem das provas, transportadas em sacos fechados, até aos correctores é de novo feita por agentes da polícia.


Mais de 156.000 alunos estão este ano inscritos na primeira fase dos exames nacionais do secundário. Serão realizadas 346.282 provas, mais 6,1 por cento do que em 2008, de acordo com os dados do Ministério da Educação.

(In RTP Notícias)

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