![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhShzNozBxhhksf17aZlGxaEFd7UYNHm1rGzC6s2ONqSlb1WpxMU9q-QNu95kWDdYsPEiHnZuSRysvF_YBJRMnGaa8tCIYFhjJDSTrihyg34xTb-15n_W1zObEjZD7emjWejF5z7Nle2j9Q/s400/ave1.jpg)
Amar um passarinho é coisa louca.
Gira livre na longa azul gaiola
que o peito me constringe, enquanto a pouca
liberdade de amar logo se evola.
É amor meação? pecúlio? esmola?
Uma necessidade urgente e rouca
de no amor nos amarmos se desola
em cada beijo que não sai da boca.
O passarinho baixa a nosso alcance,
e na queda submissa um vôo segue,
e prossegue sem asas, pura ausência,
Por mais que amor transite ou que se negue,
é canto (não é ave) sua essência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário