sexta-feira, 1 de agosto de 2008

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOS PROFESSORES


O desenvolvimento de esquemas de avaliação nas escolas proporcionará novas oportunidades para aferir em que medida dois objectivos centrais - a responsabilização e o desenvolvimento profissional - podem ser concretizados. É certo que as "autoridades educativas locais" têm sublinhado, sobretudo, o segundo aspecto, através da valorização: das dinâmicas de participação e de consultadoria na avaliação; da auto-avaliação como ponto de partida; do controlo do processo pelos professores; da formação dos "avaliados" e dos "avaliadores" para a auto-avaliação, para a observação da sala de aula e para a realização de entrevistas; dos efeitos positivos, em termos de apoio à "descoberta do potencial humano que procuram revelar e desenvolver". As associações de professores também têm salientado que a avaliação não deveria ser vista como "mais uma tarefa", mas sim como uma estratégia "incorporada e integrada no modo como as escolas, enquanto instituições dinâmicas, desenvolvem os seus recursos humanos".
Trata-se, no fundo, de sugerir que a avaliação só tem sentido "quando a escola está habituada a olhar criticamente para as suas práticas e quando o pessoal docente tem uma percepção saudável do seu estatuto".(...)

(Christopher Day, Avaliação do desenvolvimento profissional dos professores)

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