Em certos países de África, a percentagem de professores que conseguem chegar a pedir a reforma é muito reduzida.
Uma das razões por que as crianças podem não chegar a receber uma educação escolar adequada é a falta de professores. Em certos países de África, isso tem muitas vezes a ver com doença. Durante os anos 90, no pico da epidemia HIV, alguns países chegaram a ter taxas de perda de professores que chegavam quase aos vinte por cento. Previa-se que pudesse tornar-se ainda pior. Mas ao que parece, o facto de os professores serem gente informada fez com que tomassem mais cuidado. Assim, a situação não é hoje tão dramática como se chegou a projetar. No entanto, ainda é má que chegue.
Segundo o relatório recentemente divulgado pela Education for All (EFA), uma organização ligada à UNESCO, em certos países a maioria das perdas de professores (definindo-se perda como a situação em que desaparece permanentemente a ligação entre o professor e a escola) não tem a ver com reforma, como devia ser normal, mas com morte ou saída voluntária.
Por outras palavras, o professor ou sucumbe à doença, ou vai-se embora. (...)
(In Expresso.pt)
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