segunda-feira, 26 de outubro de 2009

JOVENS INSTRUÍDAS E DESORDEM ALIMENTAR


Jovens de famílias com alto nível de instrução e que apresentam bom aproveitamento escolar parecem correr risco maior de sofrer desordens alimentares, revelaram investigadores suecos.

Os investigadores, do Instituto Karolinska, de Estocolmo, fizeram um estudo que acompanhou mais de 13 mil mulheres nascidas na Suécia entre 1952 e 1989. A pesquisa constatou que, quanto mais alto o nível de instrução dos seus pais ou das suas avós, maior o risco de as jovens serem hospitalizadas por anorexia ou outra desordem alimentar. De acordo com os autores, o risco subia paralelamente às notas das jovens no ensino secundário.

«É possível que essas jovens sintam mais pressão familiar para terem sucesso – o que, para algumas, pode traduzir-se numa obsessão por controlar a sua ingestão de alimentos e o seu peso», disseram os investigadores. Eles acrescentaram que as jovens com aproveitamento escolar maior também tendem a apresentar determinados traços de personalidade, como o perfeccionismo, que as tornam relativamente mais vulneráveis às desordens alimentares. O estudo foi recentemente publicado no American Journal of Epidemiology.
(In Sapo.pt)

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