A escola surge como um pilar no seio das revoluções sociais, tecnológicas e económicas, mas são inúmeras as transformações que a desafiam.
Os computadores tornam-se parte integrante das nossas vidas quase à nascença. A Internet conquista cada vez mais utilizadores que não se limitam a navegar, mas também a publicar os seus próprios conteúdos pessoais. Surgem novas formas de participação política: as petições online ganham terreno, enquanto as mesas de voto perdem eleitores. Aumenta a esperança média de vida, mas a população mundial envelhece e poucas crianças nascem. Joga-se um equilíbrio perigoso entre activos e aposentados.
Os computadores tornam-se parte integrante das nossas vidas quase à nascença. A Internet conquista cada vez mais utilizadores que não se limitam a navegar, mas também a publicar os seus próprios conteúdos pessoais. Surgem novas formas de participação política: as petições online ganham terreno, enquanto as mesas de voto perdem eleitores. Aumenta a esperança média de vida, mas a população mundial envelhece e poucas crianças nascem. Joga-se um equilíbrio perigoso entre activos e aposentados.
Balançam as receitas dos impostos e as despesas da segurança social. Assiste-se a um aumento dos contratos temporários. Aumentam as famílias monoparentais. Cresce a tolerância com o divórcio, o aborto, a eutanásia, o suicídio. Rompe-se a tradicional rede de valores religiosos. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) reuniu uma panóplia de indicadores que quantificam o cenário descrito num estudo agora publicado: "Tendências que moldam a Educação" [Trends Shaping Education]. Ao longo das 86 páginas não se encontram soluções para os problemas abordados. Antes disso, é preciso promover a discussão em torno das várias incógnitas. E é disso que se trata neste documento.(...)
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