O Conselho Nacional de Educação acaba de publicar mais um livro da coleção : Seminários e Colóquios
No site do CNE, está disponível para leitura ou download o livro eletrónico –Avaliação Externa das Escolas, que reúne as intervenções do seminário.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) tem manifestado, desde sempre, a preocupação e a importância que atribui à avaliação e qualidade do sistema educativo, vertida na elaboração de pareceres e recomendações, organização de seminários e promoção de estudos. Desde 2002 que o CNE acompanha o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário com as competências que lhe foram atribuídas pela Lei nº 31/2002, de 20 de dezembro, de apreciação das normas relativas ao processo de autoavaliação das escolas, ao plano anual das ações inerentes à avaliação externa e aos resultados dos processos de avaliação interna e externa, e a apresentação de propostas de melhoria do sistema educativo. Para a sua concretização, o CNE confere geralmente a uma das suas comissões especializadas a responsabilidade da reflexão e debate sobre esta matéria.
Nessa medida, o programa de avaliação externa das escolas (AEE), que tem vindo a ser concretizado pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), tem merecido um acompanhamento empenhado e sistemático por parte do Conselho, desde a apresentação dos resultados da fase piloto da Avaliação Externa das Escolas, feita em sede de Sessão Plenária do CNE, pelo Coordenador do Grupo de Trabalho para a Avaliação das Escolas, até hoje.
Tarde do professor no Exploratório! Integrado no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia, o Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra promove a Tarde do Professor. Uma iniciativa dedicada a professores e educadores que pretendam conhecer a oferta educativa do Exploratório. A Tarde do Professor conta com duas sessões que incluem visitas às exposições do Exploratório, visionamento defilmes no Hemispherium, com projeção a 360º e apresentação de outros projetos direcionados para a comunidade escolar.
A Pordata lança desde 2011, e pelo 5º ano consecutivo, o Retrato de Portugal com números que contam parte da história mais recente de Portugal.
Esta publicação, resumo de indicadores da sociedade portuguesa contemporânea, convida à discussão informada sobre quem somos, o que fazemos e como vivemos. Os dados remontam, sempre que possível, a 1960 e prolongam-se até à atualidade.
A versão e-book do Retrato de Portugal permite o acesso direto aos dados estatísticos publicados na Pordata e, desta forma, aprofundar o conhecimento sobre Portugal Contemporâneo.
O III Encontro Nacional de Formadores (ENF) é uma iniciativa conjunta do Forma-te e do Centro de Formação Bissaya Barreto, que será realizado no centro de eventos Bissaya Barreto,
no dia 18 de novembro de 2015,
em Coimbra. Esta iniciativa está assente nos três pilares incontornáveis de pensar, fazer e sentir a formação nos dias de hoje: "Criatividade, Inovação e Aprendizagem”.
Queremos algo diferente, dinâmico, participativo.
Vamos transformar este Encontro numa montra de novidades, de novos modelos, de vivenciação e experimentação.
O CFAE Bragança Norte está a organizar o "II Encontro de Boas Práticas Educativas"que ocorrerá nos dias 8 e 9 de setembro de 2016. O 2ebpe incluirá uma conferência, workshops, comunicações, em formato painel, e posters, com o objetivo de partilhar práticas educativas, desenvolvidas por educadores e professores de várias regiões do nosso país e, eventualmente, de outros países. Pretende-se que estas práticas, com impacto na melhoria das aprendizagens dos alunos, tenham já sido aplicadas e testadas, sendo possível apresentar alguns resultados das mesmas, bem como aspetos a manter e a alterar.
Mais esclarecimentos podem ser endereçados a cfaebnboaspraticas@gmail.com ou obtidos em http://www.cfaebn.pt/2ebpe.
A Coimbra Business School | ISCAC, promove a partir de outubro de 2015, o Curso de Formação Especializada/Pós-Graduação em Gestão e Administração Escolar, acreditado, junto do Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua, com o registo n.º CCPFC/CFE-2964/14, cumprindo os termos do Decreto-Lei 95/97, de 23 de abril, correspondendo a um total de 10 créditos de formação contínua.
As candidaturas decorrem
até 16 de outubro, e têm desconto especial de 20% para todos os associados do Centro de Formação Intermunicipal Adolfo Portela.
VI ENCUENTRO PROVINCIAL DEL PROFESORADO DE MATEMÁTICAS
Durante los días 11, 12 y 13 de noviembre se celebrará el VI Encuentro Provincial del profesorado de Matemáticas, en esta ocasión en las instalaciones de la Universidad Pablo de Olavide. El lema de este encuentro es el de Matemáticas y arte, ya que durante el encuentro se verá mucho arte, sobretodo en las ponencias generales.
Para cualquier interesado en tener más información puede hacerlo a través de la página web del encuentro. Puede accederse desde esteenlace.
O Serviço Educativo da Fundação de Serralves apresenta uma programação no âmbito das artes visuais, da arquitetura e do ambiente dirigida à comunidade, envolvendo diferentes públicos e contextos. Informar, inovar, surpreender, provocar, criar e desenvolver a cidadania são objetivos presentes nas atividades promovidas. Serralves, enquanto espaço aberto à imaginação, à reflexão e ao debate, privilegia o pensamento crítico e criativo na aproximação à cultura contemporânea.
Está aberto o prazo para inscrições na ação de formação"Introdução à cultura e línguas clássicas", a realizar na Escola Secundária Adolfo Portela, de Águeda, a partir de setembro. Disponibilizam-se 15 vagas destinadas a docentes dos grupos de recrutamento110, 200, 210, 220, 300 e 310.
Dada a relevância da cultura e das línguas clássicas na aprendizagem
das crianças e jovens, no âmbito da componente curricular de “Oferta de
escola”, os Agrupamentos de escolas/Escolas não agrupadas podem, a partir do
próximo ano letivo de 2015/2016, integrar no seu Projeto Educativo uma
componente dessa natureza.
Neste seminário apresenta-se
uma proposta para a sua concretização no Ensino Básico, bem como de formação e
acompanhamento dos Professores que a lecionarão. Trata-se, pois, de um encontro
aberto à Comunidade Educativa, em especial a Diretores, Professores e
Formadores de Professores interessados na referida área de conhecimento.
A Educação para a Paz, uma das
componentes da “Educação para a cidadania”, como propósito curricular escolar
explícito, é recente em Portugal.
Pretende-se neste
Seminário, destinado sobretudo a professores,
educadores, estudantes, formadores e
responsáveis por medidaseducativas, apresentar e analisar as
opções da tutela e de escolas para concretização do referido propósito, bem
como explorar projetos pedagógicos concretos. Outro objetivo é sistematizar
princípios/valores suscetíveis de conduzir essa educação e organizar estratégias
pedagógicas destinadas à sua concretização.
SÍNTESE DAS PRINCIPAIS IDEIAS QUE PERCORRERAM O DEBATE NACIONAL DE 19/01/2015
Nota de apresentação:A Comissão Permanente do CE optou por agrupar em quatro capítulos as principais ideias que reteve do debate nacional de 19/01/2015, pelo que a síntese que se segue é da sua exclusiva responsabilidade.
• É necessário clarificar os conceitos que estão a ser utilizados neste processo: o que se entende por municipalização, por descentralização e por delegação de competências. • Pelo que se conhece, não estamos em presença de um processo de descentralização de competências / devolução de poderes às autarquias, mas antes de desconcentração e de alguma desresponsabilização dos poderes centrais do Estado. • Todo este processo contém o perigo da “terceirização” da Educação (ex. do Brasil), isto é, a subconcessão do serviço público de educação ou de algumas das suas componentes ou setores a operadores privados. Nenhuma das cláusulas contratuais impede as autarquias de subdelegar ou subconcessionar todo o serviço educativo, ou parte dele, em/a empresas privadas.
2. OS MUNICÍPIOS NO PROCESSO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
• Será de evitar a politização/partidarização dos espaços educativos locais. Também será de evitar as desigualdades entre municípios mais pobres ou mais ricos, com maior ou menor massa crítica. A diversidade é fundamental, mas não pode ser desigualdade. • A descentralização é urgente, mas até hoje jamais se conseguiu conquistá-la. As autarquias e o Poder Local devem ter uma intervenção na Educação, não através do Conselho Municipal de Educação mas sim de um Conselho Local de Educação, no qual o Município seja um ator entre outros, sem ser hegemónico. • Todo o atual discurso sobre descentralização de competências não consegue disfarçar o facto de o Poder Central, através de uma nova via de “desconcentração municipal contratualizada”, querer recentralizar o poder de decisão, cooptando as autarquias para desempenharem o papel de “administrações regionais” para as Escolas. • Neste processo, os Municípios podem transformar-se num instrumento do Poder Central para gerir a Educação não se antevendo o que ganharão as Escolas.
3. A DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS E A AUTONOMIA DAS ESCOLAS
• A autonomia das escolas não tem passado de retórica e apenas tem servido para “enfeitar” legislação e discursos. Tudo o que é importante para ser governado e decidido é-o pelo Poder Central, através de uma “hiper-burocracia” e de uma “ciber-administração”, baseada em plataformas informáticas com controlo remoto à distância. • A descentralização é importante num sistema educativo demasiado centralizado. Pode este processo em curso envolver muitos protagonistas locais, mas não resolverá os problemas da Escola e da Educação se não descer à Escola e aos decisores que estão na Escola. • O programa “Aproximar a Educação”, no modo como está formulado, imporá uma dupla tutela às Escolas – Estado Central e Câmaras, diminuindo a autonomia das Escolas. • Todos os atuais órgãos da Escola atual perderão poder de decisão com este processo, que abre ainda caminho para que deixem de ser eleitos e passem a ser designados.
4. O PAPEL DAS ESCOLAS NESTE PROCESSO
• O programa “Aproximar a Educação” é pouco claro nos seus propósitos e processos, a que as escolas e agrupamentos se limitam a assistir. É grave que se discutam estas questões sem se dar voz ativa aos atores principais no processo de Educação: as Escolas e os seus órgãos. • Estes contratos interadministrativos não deveriam ser assinados apenas entre “o Ministro e o Presidente da Câmara”. Deveriam ser chamados os outros intervenientes. É fundamental que as Escolas participem formalmente no processo. • Os principais atores - os diretores, os conselhos gerais, as Escolas e aqueles que as representam - não podem ser figurantes menores neste processo. Têm de ser mais interventivos e tomar posição formal sobre o mesmo. • A revalorização da Escola Pública é uma necessidade pelo que não faz sentido “guerras” entre Municípios e Escolas. Neste momento, é essencial uma grande capacidade de concertação entre eles. Escolas e Municípios devem dialogar e unir-se para reivindicar a revalorização da Escola Pública junto do Poder Central.