Espaço para divulgação de informação relacionada com a atividade do Centro de Formação
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
OS AMIGOS CRÍTICOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
O Processo de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente, recentemente passado a letra de lei (Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro), estabelece duas dimensões, que se pretendem complementares: a auto-avaliação e a avaliação por colegas da mesma escola. Ora, esta determinação que, numa primeira abordagem, parece razoável, tem desencadeado inúmeras considerações por parte de especialistas em avaliação do ensino.(...) Na verdade, encerra perigos e limitações várias, tanto mais acentuadas quanto as intenções de desenvolvimento profissional e de classificação se misturam, como é o caso do processo acima referido, e quando esta última intenção se afigura como central nesse mesmo processo.“(…) Smith (1984) revela que os adultos aprendem quando lhe são dadas oportunidades para uma reflexão orientada e contínua, como base ‘numa experiência vivida’. Sugere que os adultos (e os professores) aprendem ao fazer e beneficiam mais com as situações que combinam a acção com a reflexão. Elliott (1984) comenta a ‘falta de uma reserva preciosa de conhecimento profissional auto-gerado’, identificando como causa o isolamento tradicional da prática profissional dos professores; por outro lado, o relatório ILEA (1984) revela que ‘um respeito bem intencionado pela autonomia profissional pode fazer com que alguns professores se tornem prisioneiros nas suas salas de aulas’.
A mensagem parece clara: a avaliação e o desenvolvimento profissional devem contribuir para um menor isolamento do professor e libertar mais tempo para reflectir sobre a acção (….) Um dos meios para obstar ao isolamento passa pelo encorajamento activo de amizades críticas, que podem ser definidas como uma espécie de sociedades nas quais se entra voluntariamente, baseadas numa relação entre iguais e enraizadas numa tarefa comum ou num interesse partilhado. Podem ser um meio para estabelecer laços com um ou mais colegas com vista a encarar em conjunto os processos de aprendizagem e de mudança, de modo a que as ideias, percepções, valores e compreensões possam ser partilhadas (…).
As amizades críticas podem servir para diminuir o isolamento e para aumentar as possibilidades de uma reflexão partilhada, confrontando o pensamento e a prática. A reflexão por si só não conduz necessariamente a uma auto-confrontação e esta, por sua vez, pode precisar de um apoio especializado, para ser traduzida numa nova acção. Se se estiver sozinho, ‘apenas se verá o que se está pronto para ver e se aprenderá aquilo que se tiver consciência de que já se sabe’ (Thompson, 1984). Em termos da avaliação da prática na sala de aula, por exemplo, um amigo crítico pode estabelecer e manter um diálogo interessante e estimulante, através do qual são criadas situações em que o professor será obrigado a reflectir sistematicamente sobre a prática. Quando os resultados deste tipo de interacção são positivos, os padrões de ensino tornam-se mais eficazes. Mas o processo irá igualmente gerar informação vária que poderá ser utilizada pelos professores como parte de uma entrevista de avaliação e como um meio de apoio às visitas (ou inspecções) das autoridades educativas.
Vantagens dos amigos críticos (de dentro ou de fora da escola)
Desde que sejam competentes e de confiança podem:
1. diminuir a carga de energia e de tempo para observação, permitindo aos professores continuarem a ensinar e manterem a sua actividade pedagógica, aliviando-os muitas vezes do fardo de recolher e analisar os seus próprios dados;
2. serem utilizados contra preconceitos de um auto-relatório e apoiar os professores em processos mais demorados de auto-avalição;
3. proporcionar, quando necessário, comparações com práticas de sala de aula noutros locais;
4. movimentar-se livremente e ver as crianças a trabalhar em situações diferentes;
5. centrar a atenção numa questão ou numa área de interesses estabelecida;
6. providenciar diálogos críticos depois das aulas;
7. actuar como um recurso do professor em certos momentos.
Desvantagens dos amigos críticos
Se os amigos críticos não forem competentes ou não forem de confiança, então:
1. a não ser que sejam um visitante regular, as suas interpretações podem estar fora do contexto (os observadores têm os seus próprios preconceitos);
2. as crianças podem estar menos receptivas a pessoas exteriores:
3. a menos que com o tempo se tornem uma presença regular na sala de aula, as crianças e o professor poderão reagir de modo incaracterístico. Além disso:
4. o resultado é moroso – o observador e o professor têm de passar algum tempo juntos, antes e depois do trabalho observado, para negociar e preencher o contrato;
5. é difícil encontrar bons observadores! (…)
O convite deverá ser deixado ao critério de cada professor, quer a sua opção seja um colega da escola ou alguém de fora (por exemplo, um docente de uma instituição de ensino superior). No entanto, talvez valha a pena mencionar que uma pesquisa indicou que ‘é preferível, do ponto de vista do utilizador, aprender com um nosso igual suficientemente longe de casa para que o pedido de ajuda não seja interpretado como uma auto-acusação; a comparação e comparações injustas sejam reduzidas; as ideias possam ser apresentadas sem quaisquer problemas; as ideias possam ser apropriadas pelo professor (Hopkins, 1986).
Qualquer que seja a escolha, são os seguintes os elementos de uma cooperação eficaz:
1. vontade de partilhar;
2. reconhecimento de que a cooperação envolve ‘revelação’ e ‘receptividade’ ao feedback;
3. reconhecimento de que a revelação e o feedback implicam estar-se preparado para a mudança;
4. reconhecimento de que a mudança é por vezes ameaçadora e difícil (requer tempo, energia e novas capacidades), mas é gratificante;
5. reconhecimento de que as pessoas podem estar disponíveis para partilhar apenas dentro de certos limites.
Helena Damião
(Consultora do CFPA)
Documento citado:Day, C. (1992). Avaliação do desenvolvimento profissional dos professores. In A. Estrela & A. Nóvoa. Avaliação em educação: novas perspectivas, Lisboa: Educa, 89-104.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
COMPUTADORES PARA ALUNOS DO 11º E 12º ANOS
O programa e-escolas vai ser alargado aos alunos do 11º e 12º ano, abrangendo agora um total de mais de 750 mil potenciais utilizadores da iniciativa que visa distribuir computadores portáteis com acesso Internet de banda larga a alunos e professores por um preço muito abaixo do seu valor de mercado. Segundo informação do Governo estes alunos podem ainda durante este ano lectivo solicitar os equipamentos. O alargamento do programa foi decidido hoje em Conselho de Ministros e responde a um pedido generalizado dos alunos e pais, que consideravam discriminatória a limitação aos jovens que frequentavam o 10º ano de escolaridade. Recorde-se que a iniciativa abrange ainda os professores do ensino básico e secundário e os formandos do Programa Novas Oportunidades. Com este alargamento aos alunos do 11º e 12º ano são abrangidos no programa mais 250 mil potenciais beneficiários, o que eleva para 750 mil o número de utilizadores previsto, depois de este ter sido fixado inicialmente entre os 500 e 600 mil. A Resolução do Conselho de Ministros de hoje prevê ainda um regime especificamente dirigido a beneficiários da iniciativa com necessidades educativas especiais de carácter permanente, garantindo-lhes o acesso a computadores adaptados, sem quaisquer encargos adicionais. Dependendo do escalão de rendimentos do agregado familiar, os alunos têm acesso a computadores portáteis por um máximo de 150 euros e uma mensalidade de banda larga móvel que é 5 euros mais baixa do que o valor de mercado.
BIBLIOTECA DIGITAL
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre .
Imaginem um lugar onde pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia;
· ter acesso às melhores histórias infantis e vídeos da TV ESCOLA;
· e muito mais
Esse lugar existe!
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
PALESTRA SOBRE MOODLE
Dia 5 de Março, pelas 15h30, na Sala de Actos do ISCAP / Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico do Porto, vai ter lugar a palestra intitulada "O Moodle como Ferramenta de Avaliação".
Os oradores serão a professora Ana Maria Rodrigues (área de Matemática) e a professora Paula Peres (área de Informática).
O evento pretende sensibilizar a comunidade para os contributos do Moodle no processo de avaliação contínua, reflectindo sobre as técnicas, instrumentos e métodos de avaliação on-line. Pretende igualmente analisar os processos e resultados da interacção entre os sujeitos e as ferramentas do Moodle.
O evento é de entrada livre, sendo no entanto necessária uma inscrição.
Poderá inscrever-se no seguinte endereço: http://www.iscap.ipp.pt/paol/moodleavaliacao.php
O evento pretende sensibilizar a comunidade para os contributos do Moodle no processo de avaliação contínua, reflectindo sobre as técnicas, instrumentos e métodos de avaliação on-line. Pretende igualmente analisar os processos e resultados da interacção entre os sujeitos e as ferramentas do Moodle.
O evento é de entrada livre, sendo no entanto necessária uma inscrição.
Poderá inscrever-se no seguinte endereço: http://www.iscap.ipp.pt/paol/moodleavaliacao.php
ARCA DE NOÉ VERDE
Uma "arca de Noé verde" foi inaugurada, ontem, para proteger milhões de sementes alimentares e preservar a diversidade vegetal mundial, ameaçada pelas catástrofes naturais, guerras e até alterações climáticas. A caixa forte situa-se dentro de uma montanha gelada, no arquipélago norueguês de Svalbard. "Com as alterações climáticas e outras forças que ameaçam a diversidade da vida que sustentam o planeta, a Noruega orgulha-se por desempenhar um papel fulcral na criação de uma protecção, não só de sementes, mas dos blocos que constroem a civilização humana", disse o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg. "É um jardim do Éden glacial", afirmou José Manuel Durão Barroso, o presidente da Comissão Europeia. Um jardim construído para resistir a um terramoto ou a um ataque nuclear.(...)
(in Jornal de Notícias)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
MILHO TEM GENOMA DESCODIFICADO
Investigadores descodificaram o genoma do milho, uma chave procurada por todo o mundo deste cereal que é considerado uma fonte de comida e de biocombustível. Esta sequência, uma espécie de instruções do cereral, será apresentada num encontro em Washington na quinta-feira e poderá ajudar os cientistas a desenvolverem diversas variedades de milho e outros cereais como o arroz, trigo e cevada.
Os processos que permitiram esta descoberta custaram 29,5 milhões de dólares, financiados pela National Science Foundation, pelo Departamento de Agricultura e pelo Departamento de Energia dos EUA.“O milho é uma das mais importantes produções para a economia da nossa nação”, afirma o director da National Science Foundation, Arden Berment. “Completar a sequenciação do genoma constitui um significativo avanço científico e permitirá o crescimento da agricultura e da economia em conjunto”, acrescenta. Para além do milho, o único cereal cujo genoma foi descodificado foi o arroz.
DIVÓRCIOS AUMENTAM EM PORTUGAL
Os divórcios continuam a aumentar em Portugal, ficando, em 2006, muito perto de atingir um divórcio por cada dois casamentos realizados. Ainda assim, tudo indica que os portugueses não deixaram de acreditar no casamento, já que um quinto dos matrimónios ocorridos no mesmo ano (20,6%), foram segundas núpcias ou sequentes. Ou seja, de cônjuges divorciados e viúvos. As estatísticas demográficas relativas a 2006 - ontem divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) - demonstram ainda que a oficialização da conjugalidade se verifica cada vez mais tarde. Em média, os homens dão esse passo quase aos 32 anos e as mulheres só depois dos 29 anos de idade.
Quem se encontra casado há mais de 10 anos deverá dar uma atenção particular à sua vida conjugal, já que as estatísticas indicam que a duração média do casamento até à data do divórcio (quando ele existe) foi, em 2006, de 14,5 anos. Outro dado diz respeito à entrada dos homens na faixa etária dos 40 anos a maior parte dos cônjuges masculinos que se divorciaram tinham entre 40 e 42 anos.(...)
X SEMANA CULTURAL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
De 3 a 7 de Março, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
Actividades, ateliers, colóquio, exposições, fóruns, mostra de trabalhos , workshops. O tema dado a tratar este ano foi «Imaginação». Salienta-se que para os alunos pode revestir-se de particular interesse a sua participação nas iniciativas:
Actividades, ateliers, colóquio, exposições, fóruns, mostra de trabalhos , workshops. O tema dado a tratar este ano foi «Imaginação». Salienta-se que para os alunos pode revestir-se de particular interesse a sua participação nas iniciativas:
Dia Aberto (3 de Março) - trata-se de uma iniciativa que vem sendo habitual, tomando lugar na primeira segunda-feira do mês de Março direccionada para os estudantes pré- universitários que, deste modo, podem tomar um primeiro contacto com as realidades da vida na Universidade de Coimbra. Exposição Brincar à Flor da Terra ... - exposição sobre brinquedos populares. Concurso i(M)agos: manifestações da imaginação - Com o objectivo de estimular a imaginação e promover a criação artística.
Veja o programa completo da X Semana Cultural da Universidade de Coimbra, em http://www.uc.pt/cultura/xsemanacultural
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DAS ESCOLAS
Mais de 40 por cento das escolas sujeitas a avaliação externa no ano lectivo 2006/07 não foram além da classificação de "suficiente" em matéria de "capacidade de auto-regulação e melhoria", de acordo com um relatório do Ministério da Educação.
Segundo o documento "Avaliação Externa das Escolas: Relatório Nacional 2006/07", divulgado hoje pela Inspecção-Geral da Educação, das 100 unidades de gestão avaliadas, 39 por cento obteve "suficiente" naquele domínio e 2 por cento a classificação de "insuficiente".
Os 43 agrupamentos de escolas e as 57 escolas singulares foram avaliadas de acordo com cinco domínios ("resultados", "prestação de serviço educativo", "organização e gestão escolar", "liderança" e "capacidade de auto-regulação e melhoria"), sendo os resultados deste processo fundamentais para a assinatura de contratos de autonomia com o Ministério da Educação (ME).
"As escolas singulares apresentam globalmente classificações com níveis mais elevados. De facto, apresentam mais classificações de Muito Bom em todos os domínios e mais níveis de Bom em três dos cinco domínios", conclui o relatório.
Por outro lado, os agrupamentos de escolas obtiveram em quatro dos cinco domínios um maior quantitativo de classificações de nível Suficiente, sendo as diferenças entre as duas tipologias de gestão mais acentuadas nos domínios de "resultados" e "capacidade de auto-regulação e melhoria".
Em relação ao domínio "liderança", 83 por cento dos estabelecimentos de ensino avaliados obtiveram uma classificação de Bom (43 por cento) ou Muito Bom (40), e apenas 17 por cento uma nota entre o Suficiente e o Insuficiente.
Na "organização e gestão escolar" a nota de Bom foi predominante, em 61 por cento das escolas, seguida do Muito Bom, em 29 por cento dos casos. As outras duas classificações não vão além dos 10 por cento.
Quanto à "prestação do serviço educativo", 63 por cento das unidades de gestão obtiveram Bom e 14 por cento Muito Bom. No entanto, 22 por cento não foram além do Suficiente e apenas um por cento foi classificada com Insuficiente.
Nos "resultados", 34 por cento das escolas obtiveram Suficiente e 55 por cento Bom. Apenas 10 por cento dos estabelecimentos atingiram Muito Bom e apenas 1 por cento obteve Insuficiente.
"Numa óptica de análise global das classificações obtidas pelas unidades de gestão avaliadas, destacamos a preponderância da conjugação das classificações de Muito Bom e Bom para a totalidade dos cinco domínios, sendo de realçar entre estes a Organização e Gestão Escolar e a Liderança com 90 e 83 por cento das classificações, respectivamente", lê-se no relatório.
A atribuição dos quatro níveis de classificação tem em conta a predominância de pontos fortes ou pontos fracos em cada um dos domínios. Cada um dos cinco grandes domínios contém um conjunto de sub-domínios.
No domínio "resultados", por exemplo, 44 por cento das escolas obtiveram Suficiente no sub-domínio "sucesso académico". Já no "comportamento e disciplina", 86 por cento dos estabelecimentos foram classificados com Bom ou Muito Bom.
Dentro da "prestação do serviço educativo", 66 por cento das escolas obtiveram Suficiente no "acompanhamento da prática lectiva em sala de aula".
No presente ano lectivo, até Maio, serão avaliados mais 276 estabelecimentos de ensino, 174 agrupamentos e 102 escolas singulares.
Lusa
Segundo o documento "Avaliação Externa das Escolas: Relatório Nacional 2006/07", divulgado hoje pela Inspecção-Geral da Educação, das 100 unidades de gestão avaliadas, 39 por cento obteve "suficiente" naquele domínio e 2 por cento a classificação de "insuficiente".
Os 43 agrupamentos de escolas e as 57 escolas singulares foram avaliadas de acordo com cinco domínios ("resultados", "prestação de serviço educativo", "organização e gestão escolar", "liderança" e "capacidade de auto-regulação e melhoria"), sendo os resultados deste processo fundamentais para a assinatura de contratos de autonomia com o Ministério da Educação (ME).
"As escolas singulares apresentam globalmente classificações com níveis mais elevados. De facto, apresentam mais classificações de Muito Bom em todos os domínios e mais níveis de Bom em três dos cinco domínios", conclui o relatório.
Por outro lado, os agrupamentos de escolas obtiveram em quatro dos cinco domínios um maior quantitativo de classificações de nível Suficiente, sendo as diferenças entre as duas tipologias de gestão mais acentuadas nos domínios de "resultados" e "capacidade de auto-regulação e melhoria".
Em relação ao domínio "liderança", 83 por cento dos estabelecimentos de ensino avaliados obtiveram uma classificação de Bom (43 por cento) ou Muito Bom (40), e apenas 17 por cento uma nota entre o Suficiente e o Insuficiente.
Na "organização e gestão escolar" a nota de Bom foi predominante, em 61 por cento das escolas, seguida do Muito Bom, em 29 por cento dos casos. As outras duas classificações não vão além dos 10 por cento.
Quanto à "prestação do serviço educativo", 63 por cento das unidades de gestão obtiveram Bom e 14 por cento Muito Bom. No entanto, 22 por cento não foram além do Suficiente e apenas um por cento foi classificada com Insuficiente.
Nos "resultados", 34 por cento das escolas obtiveram Suficiente e 55 por cento Bom. Apenas 10 por cento dos estabelecimentos atingiram Muito Bom e apenas 1 por cento obteve Insuficiente.
"Numa óptica de análise global das classificações obtidas pelas unidades de gestão avaliadas, destacamos a preponderância da conjugação das classificações de Muito Bom e Bom para a totalidade dos cinco domínios, sendo de realçar entre estes a Organização e Gestão Escolar e a Liderança com 90 e 83 por cento das classificações, respectivamente", lê-se no relatório.
A atribuição dos quatro níveis de classificação tem em conta a predominância de pontos fortes ou pontos fracos em cada um dos domínios. Cada um dos cinco grandes domínios contém um conjunto de sub-domínios.
No domínio "resultados", por exemplo, 44 por cento das escolas obtiveram Suficiente no sub-domínio "sucesso académico". Já no "comportamento e disciplina", 86 por cento dos estabelecimentos foram classificados com Bom ou Muito Bom.
Dentro da "prestação do serviço educativo", 66 por cento das escolas obtiveram Suficiente no "acompanhamento da prática lectiva em sala de aula".
No presente ano lectivo, até Maio, serão avaliados mais 276 estabelecimentos de ensino, 174 agrupamentos e 102 escolas singulares.
Lusa
domingo, 24 de fevereiro de 2008
ÓSCARES MAIS CAROS
Nunca uma das estatuetas douradas que a Academia de Hollywood entrega faz hoje oito décadas custou tão caro como este ano. Por causa da subida em flecha do preço do ouro, que atingiu um novo recorde recentemente, o preço de fabrico de cada Óscar passou de 400 para 500 dólares, isto é, de 269 para 337 euros, segundo revelou à Bloomberg (www.bloomberg.com) Teni Melidonian, porta-voz da Academia. Cada estatueta tem um banho de ouro, metal que está a ser pago a 950 dólares (641 euros) a onça, após uma subida de cerca de 40 por cento. Os Óscares são fabricados pela firma R.S. Owens & Co., de Chicago, há 25 anos, altura em que a outra companhia que os fazia faliu.
A R.S. Owens foi escolhida pela Academia de Hollywood porque fabricava os Emmys. Entre os seus clientes estão o Rock and Roll Hall of Fame e a MTV, e outros ligados ao entretenimento, à publicidade e ao desporto. Só durante três anos da II Guerra Mundial é que os Óscares não levaram um banho de ouro. Devido à carência de metais, as estatuetas foram então feitas de gesso pintado de dourado.
SOLUÇÃO PARA POUPAR ÁGUA
Num domingo chuvoso em todo o país, que tal pensar que toda aquela água que inunda as ruas e impede o habitual passeio de fim-de-semana ao menos podia ser aproveitada em casa para as descargas sanitárias, a lavagem da roupa da semana e, até, para os banhos da família? Há famílias que já pensaram nisso e conseguem, assim, poupar 84% da água municipal. E pode o leitor acreditar que, muito em breve, no Porto, até as águas residuais vão servir para o aquecimento central e descargas sanitárias de edifícios públicos da cidade. Ontem, no Porto, a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza reuniu arquitectos, engenheiros e técnicos municipais, entre outros, para reflectir sobre a conservaçao e uso racional da água. O encontro constituiu o arranque de uma série de debates enquadrada nas Jornadas Quercus de Arquitectura Sustentável.
A água é um bem inestimável e que devemos saber utilizar racionalmente. Uma das soluções para um consumo racional pode ser o aproveitamento de água da chuva em edificações. Elisabete Bertolo, mestre em Engenharia do Ambiente, provou, ontem, que o aproveitamento da água da chuva numa habitação unifamiliar com um reservatório de seis metros cúbicos de capacidade pode permitir uma poupança de 86% de água de rede.(...)
sábado, 23 de fevereiro de 2008
ULYSSES NÃO VOLTA À TERRA
Sonda "Ulysses" termina 17 anos de missão sem poder regressar à Terra
A sonda "Ulysses", uma missão conjunta da NASA e da Agência Espacial Europeia, está condenada a vagar pelo espaço numa odisseia mais longa que a do lendário personagem da mitologia grega.
Segundo informou esta semana o Laboratório de Propulsão a Jacto (JPL), a primeira cápsula propulsionada por radioactividade já não resiste ao embate da atmosfera cósmica após 17 anos de funcionamento contínuo.
"A venerável nave espacial", que durante esse tempo estudou o sol e a sua influência no espaço circundante, cessará as suas operações nos próximos meses, acrescentou a JPL em comunicado.
Mas, apesar do seu melancólico anúncio, a agência espacial congratulou-se porque, tal como os exploradores "Spirit" e "Opportunity", a nave "Ulysses" cumpriu com êxito a sua tarefa e manteve-se activa quatro vezes mais do que o tempo previsto para a sua missão.
A "Ulysses" foi posta em órbita a partir da nave espacial "Discovery", em Outubro de 1990, com a missão de explorar a atmosfera circundante.
"Nunca me atrevi a pensar que iríamos receber tanta informação preciosa de maneira contínua durante mais de 17 anos. O que a Ulysses fez é muito difícil de exceder em matéria de recolha e envio de informação", indicou Ed Massey, director do projecto da JPL."
Segundo o organismo da NASA, os dados e as descobertas científicas da missão foram muitos e sem precedentes. A informação que forneceu "mudou para sempre a forma de os cientistas supervisionarem o Sol e os seus efeitos", informou a JPL.
Entre as descobertas da "Ulysses" inclui-se as primeiras medições directas das partículas de poeira inter-estelar e os átomos de hélio no sistema solar, bem como os detalhes do campo magnético do Sol.
"Os dados e a produção científica desta missão merecem o nome do lendário explorador da mitologia grega", assinalou Arik Posner, cientista do programa da "Ulysses" na NASA.
Após uma aproximação a Jupiter em 1992, a nave "Ulysses" entrou numa órbita de seis anos em volta do Sol e, à medida que se agora se afasta da estrela do nosso sistema solar, a sua temperatura baixa progressivamente por razões técnicas.
Este abaixamento da temperatura bloqueará as condutas de combustível e tornará impossível manobrar a nave.
Em Janeiro, uma tentativa para restabelecer a comunicação com a "Ulysses" falhou porque, segundo os engenheiros, não foi possível enviar energia para alimentar os instrumentos científicos.
A nave já não consegue enviar grandes quantidades de informação científica e enfrenta a congelação progressiva dos seus condutores de combustível.
Ainda assim, a equipa científica da NASA continuará a utilizar um transmissor alternativo enquanto for possível, durante as próximas semanas. "
A "Ulysses é um cavalo de batalha. Vamos explorá-lo até à sua última gota de utilidade", declarou Ed Massey.
(LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. )
AINDA FALTA FORMAÇÃO
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) está a preparar legislação que “facilita aos estudantes e trabalhadores a formação livre no Ensino Superior, para complementar a sua área de formação”, disse ontem o ministro Mariano Gago. A ideia é dar a possibilidade de inscrições em cadeiras avulsas “para melhorar a qualificação”.(...)
“A lei obriga as instituições a saber o que é feito dos diplomados, qual o seu percurso profissional. Este relatório é importante para informar os estudantes actuais, os candidatos e as famílias”, disse Mariano Gago, que acredita que as instituições vão ser “encorajadas” a ter mais responsabilidades. Apesar do número de diplomados licenciados, o ministro acredita que ainda falta formação. “Gostava de me indignar contra a opinião de muitos, e que é igual ao que ouvimos no tempo do Salazar, de que é melhor não dar formação aos portugueses, pois ficam infelizes ao não terem o emprego que queriam. É falso, devem continuar a estudar”, frisou.(..)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE AVALIADOR
O decreto regulamentar que regulamenta as regras para a avaliação de desempenho do pessoal docente prevê a possibilidade de os coordenadores de departamento curricular poderem delegar noutros professores titulares do mesmo departamento as suas competências de avaliador, de modo a permitir, nos casos de estruturas com um elevado número de professores, a efectiva avaliação de desempenho.
Assim, de acordo com o despacho que aguarda publicação no Diário da República, o coordenador de departamento curricular, responsável pela avaliação de desempenho dos docentes dos respectivo departamento, pode delegar as suas competências de avaliador em professores titulares do respectivo departamento que pertençam, sempre que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar, tendo em conta a respectiva componente lectiva.
Uma vez efectuada a referida delegação de competências, o professor titular assume todas as funções de avaliador nas fases do processo de avaliação.
Quando não for possível essa delegação de competências, é a Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho que assume as funções de avaliador.
Por outro lado, segundo o referido despacho, o presidente do conselho executivo ou director, responsável pela avaliação de desempenho de todos os professores do agrupamento ou da escola, incluindo dos coordenadores de departamento curricular, pode delegar noutros membros da direcção executiva as suas competências de avaliador.
Também neste caso, o membro da comissão directiva nomeado para o efeito assume todas as funções de avaliador nas fases do processo de avaliação.
Finalmente, tendo em vista a resolução dos casos em que num departamento curricular não existem ou são insuficientes os avaliadores, determinam-se as regras relativas à nomeação em comissão de serviço de docentes na categoria de professor titular.
Deste modo, os departamentos curriculares constantes do anexo ao despacho em que não existam professores titulares ou que em que o seu número seja insuficiente para o número de docentes a avaliar, essas funções podem ser exercidas transitoriamente em regime de comissão de serviço sem ocupação de lugar.
Nos departamentos curriculares integrados exclusivamente por professores contratados ou quando, não existindo professores titulares não seja possível nomear docentes para exercer transitoriamente as funções de professor titular, as funções de avaliação são exercidas pela Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho.
Para mais informações, consultar o despacho que aguarda publicação no Diário da República.
BLOG PROFAVALIAÇÃO
O blog ProfAvaliação é um blog centrado na divulgação de informação sobre estatuto dos professores, avaliação do desempenho e depoimentos sobre a vida nas escolas.
Pode encontrar grelhas de análise documental, documentos sobre a participação dos pais na avaliação de desempenho, fichas de avaliação do desempenho do professor, grelhas com itens para preenchimento dos objectivos individuais, listas de verificação para observação de aulas, instrumentos de registo, etc.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
PORTAL DE RELACIONAMENTO EDUCACIONAL
O PRAL é um portal de relacionamento educacional que facilita a vida dos estudantes e professores, que podem interagir.
Os professores podem: comunicar-se com seus alunos divulgar materiais, notas, datas... conhecer professores e alunos de todo país, criar páginas para suas turmas, gerenciar e compartilhar seus compromissos, criar provas e jogos online, gerar um banco de questões, usar um editor colaborativo ...e muito mais!
Os alunos podem: comunicar-se com seus professores, fazer amizades, escolher as cores do seu perfil, escrever um miniblog, consultar suas notas e obter materiais ver as datas importantes de suas turmas, criar sua agenda e compartilhar compromissos, participar de jogos e testes online, cadastrar seu currículo ...e muito mais!
FOI APROVADO O DECRETO DA AUTONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
O Governo aprovou hoje o decreto referente à autonomia, administração e gestão escolar, cujas principais linhas foram já apresentadas pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no Parlamento, e que pretende abrir as escolas à participação das suas comunidades locais. Falando em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, a titular da pasta da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou que o decreto proporcionará "uma abertura ao exterior" do espaço escolar. A ministra acrescentou ainda que "há agora uma abertura para uma participação qualificada de agentes da comunidade local, desde logo os pais, as autarquias e de outros agentes em relação aos quais faça sentido essa participação". Segundo a ministra da Educação, o decreto irá também "reforçar as lideranças das escolas, através da afirmação de uma direcção unipessoal, que permite também responsabilizar os futuros directores das escolas". "O reforço das lideranças será também concretizado com a escolha ou designação dos coordenadores dos órgãos intermédios de gestão escolar", disse. Já no ponto referente à organização interna de cada escola, Maria de Lurdes Rodrigues defendeu que o decreto "abre a possibilidade de existir uma grande flexibilidade". Na perspectiva da ministra, com a concretização da nova gestão escolar "serão dados passos muito significativos no reforço das lideranças em cada escola, na autonomia de cada estabelecimento de ensino e na abertura da escola ao exterior".
(in Público.pt)
INTERNET EM BANDA LARGA DE ALTA VELOCIDADE NAS ESCOLAS
De acordo com a portaria publicada, o investimento, inserido no projecto “Internet em Banda Larga de Alta Velocidade”, permitirá às escolas públicas ter um ligação à Internet de qualidade. No próximo ano, as verbas do Governo aumentarão para o dobro, num investimento total de quase 17 milhões de euros, distribuído ao longo de três anos. O Ministério da Educação, tutelado por Maria de Lurdes Rodrigues, considera ser “fundamental a difusão do acesso da utilização das tecnologias de informação e da comunicação” no meio escolar. O projecto, aprovado em Setembro do ano passado, surge no âmbito do Plano Tecnológico da Educação e pretende também “melhorar as ligações à Internet em banda larga dos organismos centrais, regionais e tutelados do Ministério da Educação”.
PARA ESCOLHER O DESENHO DA MOEDA COMEMORATIVA DO LANÇAMENTO DA UEM
No início de 2009, todos os países da área do euro emitirão uma moeda comemorativa de 2 euros com um desenho comum para celebrar o 10.º aniversário do lançamento da União Económica e Monetária (UEM) e da criação do euro.
O desenho é escolhido pelos cidadãos e residentes da UE através de uma votação no sítio Web criado especialmente para o efeito. O período de votação decorrerá entre 31 de Janeiro e 22 de Fevereiro de 2008.
Para votar aceda ao site:
http://www.eurodesigncontest.eu/index.cfm?lang =pt
Em 1 de Janeiro de 1999, o euro passou a ser a moeda dos primeiros onze países participantes, ao mesmo tempo que era adoptada uma política monetária única sob a autoridade do Banco Central Europeu (BCE). As notas e moedas nacionais continuaram a existir como subdivisões do euro até serem fisicamente substituídas em 2002 pelas notas e moedas de euro.
A União Económica e Monetária (UEM) constitui o quadro político e económico de apoio ao euro e complementa o mercado único da UE. Proporcionou uma descida das taxas de inflação e das taxas de juros para os consumidores e as empresas e fomentou finanças públicas sólidas e sustentáveis. A introdução da moeda única veio abolir os custos cambiais e facilitar as comparações de preços e operações comerciais nos 15 países que integram actualmente a área do euro.
Com base num concurso de desenhos entre as várias Casas da Moeda dos países da área do euro, os respectivos directores procederam a uma pré-selecção dos desenhos, mas o desenho vencedor é escolhido exclusivamente pelos cidadãos comunitários e residentes através de uma votação no sítio Web criado especialmente para o efeito.
O desenho que obtiver maior número de votos será declarado vencedor. Será escolhido um vencedor de entre aqueles que votaram no desenho vencedor. O prémio será constituído por uma colecção de moedas de euro de elevado valor.
O desenho é escolhido pelos cidadãos e residentes da UE através de uma votação no sítio Web criado especialmente para o efeito. O período de votação decorrerá entre 31 de Janeiro e 22 de Fevereiro de 2008.
Para votar aceda ao site:
http://www.eurodesigncontest.eu/index.cfm?lang =pt
Em 1 de Janeiro de 1999, o euro passou a ser a moeda dos primeiros onze países participantes, ao mesmo tempo que era adoptada uma política monetária única sob a autoridade do Banco Central Europeu (BCE). As notas e moedas nacionais continuaram a existir como subdivisões do euro até serem fisicamente substituídas em 2002 pelas notas e moedas de euro.
A União Económica e Monetária (UEM) constitui o quadro político e económico de apoio ao euro e complementa o mercado único da UE. Proporcionou uma descida das taxas de inflação e das taxas de juros para os consumidores e as empresas e fomentou finanças públicas sólidas e sustentáveis. A introdução da moeda única veio abolir os custos cambiais e facilitar as comparações de preços e operações comerciais nos 15 países que integram actualmente a área do euro.
Com base num concurso de desenhos entre as várias Casas da Moeda dos países da área do euro, os respectivos directores procederam a uma pré-selecção dos desenhos, mas o desenho vencedor é escolhido exclusivamente pelos cidadãos comunitários e residentes através de uma votação no sítio Web criado especialmente para o efeito.
O desenho que obtiver maior número de votos será declarado vencedor. Será escolhido um vencedor de entre aqueles que votaram no desenho vencedor. O prémio será constituído por uma colecção de moedas de euro de elevado valor.
(in Página do IGFSE)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
SKOOOL
O BEELZEBUFO ERA O DIABO...
Cientistas anunciaram ontem a descoberta de um anfíbio gigante, no noroeste de Madagáscar, conhecido como “sapo diabo” que viveu há cerca de 79 milhões de anos atrás e era tão devastador que poderá ter comido dinossauros recém-nascidos. Segundo o paleontólogo David Krause da Universidade de Stony Brook, em Nova York, o animal era maior que qualquer sapo existente nos dias de hoje e poderá ser o maior sapo da história. O seu nome, Beelzebufo ampinga, tem origem no grego, na palavra Beelzebub que significa diabo. Este sapo gigante tinha 41 cm e pesava cerca de 4,5 kg. Tinha uma boca larga e mandíbulas poderosas.“Não está colocada de parte a possibilidade dos Beelzebufo terem comido lagartos, mamíferos, pequenos sapos e até, tendo em conta o seu tamanho, atacado dinossauros”, afirmou Krause. Apesar de ter vivido há milhões de anos atrás, os Beelzebufo parecem estar próximo de um grupo e sapos que vivem hoje na América do Sul apelidados de “Pac-Man” devido ao tamanho, acima da média, das suas bocas. A presença dos Beelzebufo no Madagáscar e a sua possível relação com os “Pac-Man” na América do Sul é o último dos avanços que poderão comprovar a existência de uma língua de areia que poderá ter ligado o Madagáscar à Antárctica.
Os primeiros sapos apareceram há cerca de 180 milhões de anos atrás e a sua fisionomia não sofreu alterações. Os Bellzebufo viveram durante o Período Cretácico e extinguiram-se, em conjunto com outras espécies, há 65 milhões de anos. Os primeiros fósseis de Bellzebufos foram encontrados em 1993 e, desde então, os cientistas têm vindo a reunir fragmentos, “peça a peça como se fosse um puzzle”, diz Krause. As novas descobertas foram publicadas no jornal “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
(in Publico .pt)
CONCURSO "TREE PARADE´ 08"
O concurso “Tree Parade’ 08" é uma iniciativa que se desenvolve em 2008 no âmbito do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e que se dirige à população escolar.
O objectivo primário desta iniciativa é o de alertar toda a população escolar para a problemática dos incêndios florestais com base nos trabalhos desenvolvidos pelas escolas, objectivo que numa segunda fase atingirá também a população em geral.
O concurso “Tree Parade’ 08” destina-se a todas as escolas do Continente e as candidaturas serão efectuadas via sítio digital da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (http://www.dgidc.min-edu.pt/).
A EDUCAÇÃO NOS TEMPOS DA NET
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
EI INTELECTUAIS! DEIXEM AS CRIANÇAS EM PAZ!
A propósito da “Colecção de Clássicos da Literatura Portuguesa Contados às Crianças”, uma publicação conjunta do semanário Sol e das Quasi Edições.
O título deste texto, praticamente decalcado de uma famosa canção do álbum The Wall dos Pink Floyd, pretende denunciar a tendência de alguns intelectuais se intrometerem entre as crianças e os livros, porque supõem que as crianças de hoje não gostam de ler ou que, de facto, não lêem. Antes de mais, esta suposição é muitíssimo discutível, pois não temos dados precisos sobre os gostos e a quantidade de leitura das crianças de hoje. Por outro lado, não temos, mesmo, dados sobre os gostos e a quantidade de leitura das crianças de outros tempos, de modo que não podemos proceder a qualquer comparação objectiva entre gerações. Ainda que sem fundamento científico, a dita suposição tem justificado o recurso a uma estratégia que se vai instalando, progressiva e confortavelmente, entre nós: em vez de se passarem para as mãos das crianças obras originais, passam-se-lhes extractos breves e adaptações ligeiras das mesmas, em que se nota um cuidado cirúrgico em extrair ou substituir toda e qualquer palavra ou frase supostamente mais difícil, para que as crianças não sintam nenhuma dificuldade ao ler os textos e, assim, não se “desmotivem”. Para tornar esses extractos e adaptações ainda mais atractivos, rodeiam-se de amplas e garridas ilustrações. Se nos manuais escolares de Língua Portuguesa do Ensino Básico esta estratégia é uma constante, porque não estendê-la a outras iniciativas para captar a atenção dos pequenos leitores, de modo que um dia sejam grandes leitores? Esta deve ter sido a pergunta que o semanário Sol e as Quasi Edições fizeram e que desencadeou uma parceria entre ambos para adaptar textos de alguns dos nossos melhores autores. Trata-se da “Colecção de Clássicos da Literatura Portuguesa Contados às Crianças”, sendo os clássicos em causa os seguintes: Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira; Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; Frei Luís de Sousa e Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett; A Morgadinha dos Canaviais e Os Fidalgos da Casa Mourisca, de Júlio Dinis; Amor de Perdição e A Queda de um Anjo, de Camilo Castelo Branco; Os Maias, A Cidade e as Serras e A Relíquia, de Eça de Queirós; O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa. Não se trata de clássicos, no sentido específico do termo, mas de autores ou obras cujo valor é reconhecido por todos.
Os livros que até ao momento saíram são muito fininhos, com caracteres muito grandes, palavras destacadas, frases dispersas por linhas irregulares, ilustrações que ocupam páginas inteiras, remetendo o texto para um lugar secundário. E que texto? Não o texto esperado, o do grande escritor, mas um outro texto, o do autor da adaptação ou do resumo, que nem adaptação chega a ser. Facilmente se retira a seguinte conclusão: os autores responsáveis por estas adaptações, que são escritores e professores universitários, alguns deles com uma forte influência na opinião pública em matéria de cultura e de educação, consideram que para as meninas e os meninos se prenderem à leitura dos clássicos, o melhor é poupá-los à leitura dos clássicos. Antes de tudo, o procedimento em causa não está isento de uma reflexão ética: que legitimidade tem um escritor, por muito mérito que lhe seja atribuído, de mexer na obra de outro escritor? Ainda que daí resultassem ganhos importantes em termos de gosto e competência na leitura das crianças, não se pode negligenciar o princípio de que nem todos os meios justificam os fins, por muito louváveis que estes se afigurem. No caso concreto, estamos em crer que esta questão nem se chega a pôr, pois não há qualquer ganho, mas o contrário. Com base em dados da investigação pedagógica podemos afirmar, com segurança, que independentemente do nível socioeconómico, cultural, étnico ou outro aspecto distintivo, as crianças:
- adquirem competências na leitura e gosto por ler se os adultos que as acompanham lhes proporcionarem, desde idades precoces, bons textos e as ensinarem, por um lado, a inferir a informação neles implícita e, por outro, a apreciar os próprios textos;
- não se desmotivam quando encontram palavras desconhecidas ou frases estranhas nem quando se confrontam com textos extensos sem imagens, desde que os adultos estejam atentos e consigam gerir o grau de dificuldade que se lhe deve proporcionar.
Enfim, as crianças compreenderão e prender-se-ão aos clássicos se tiverem contacto com eles. Outro aspecto a destacar é o seguinte: as obras dos grandes escritores, agora adaptadas, são literatura, são criação, são obra de arte. E a obra de arte deve ser inviolável. Não passa pela cabeça de ninguém, por exemplo, macular um quadro de um grande pintor, retirando-lhe elementos, esmaecendo cores ou transformando algumas das figuras ou paisagens retratadas, para que uma criança o interprete melhor. Do mesmo modo, na obra literária tal não pode ser feito, sob pena de estarmos a estragar o que é belo, a ultrajar o autor e a enganar o leitor, que pensa que está a ler um clássico e, está, afinal, perante um produto medíocre, que, naturalmente, o fará detestar a literatura, por pensar ser literatura aquilo que lhe apresentam como tal. (...)
Maria Helena Damião (Consultora do CFPA)
e
Maria Regina Rocha (Formadora do CFPA)
A MEMÓRIA... E O ESCORREDOR DE MACARRÃO
“Os programas de aprendizagem a que nossas crianças e adolescentes têm de se submeter nas escolas são iguais à aprendizagem de receitas que não vão ser feitas (Seno, Co-seno, Análise combinatória, nomes dos faraós, cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos…).
Receitas aprendidas, sem que se vá fazer o prato, são logo esquecidas. A memória é um escorredor de macarrão. O escorredor de macarrão existe para deixar passar o que não vai ser usado: passa a água, fica o macarrão.
Essa é a razão por que os estudantes esquecem logo o que são forçados a estudar. Não por falta de memória. Mas porque sua memória funciona bem: não sei para que serve; deixo passar…”
Rubem Alves
ALTERAÇÕES ANUNCIADAS PARA A GESTÃO ESCOLAR
A equipa governativa da Educação reuniu com os membros do Conselho das Escolas para analisar as condições de concretização de medidas de política, como o Estatuto do Aluno e a avaliação dos docentes.
Da reunião saiu o acolhimento da maior parte das sugestões apresentadas, designadamente a possibilidade de o Conselho Geral ser presidido por um professor, o aumento do prazo de duração dos mandatos de três para quatro anos, requisitos mais flexíveis na designação dos adjuntos do director e mais autonomia na forma de constituição e designação das estruturas intermédias, para além dos departamentos curriculares.
Entre as sugestões acolhidas encontra-se ainda a da alteração na composição do conselho pedagógico, criando uma comissão especializada com pais e alunos, mas com as competências técnicas reservadas aos docentes, a mudança da regra do regime de exclusividade dos directores, no sentido de lhes permitir a participação em organizações não governamentais e actividades de voluntariado, e a possibilidade de o mandato dos órgãos de gestão actuais ser prorrogado para facilitar a transição para o novo regime.
Entre as sugestões acolhidas encontra-se ainda a da alteração na composição do conselho pedagógico, criando uma comissão especializada com pais e alunos, mas com as competências técnicas reservadas aos docentes, a mudança da regra do regime de exclusividade dos directores, no sentido de lhes permitir a participação em organizações não governamentais e actividades de voluntariado, e a possibilidade de o mandato dos órgãos de gestão actuais ser prorrogado para facilitar a transição para o novo regime.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
SETE MARAVILHAS DA NATUREZA
O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), no norte do país, é o mais recente candidato português a ser uma das Sete Maravilhas da Natureza do Mundo, revelou hoje a Câmara de Terras de Bouro, que promoveu a candidatura. Apesar de considerar “importante a candidatura ter sido aceite”, a Câmara de Terras de Bouro quer ir mais longe e, por isso, vai criar um comité que envolverá personalidades e instituições, para promover acções de sensibilização da população, no sentido do apelo ao voto nesta candidatura. O Parque Nacional da Peneda-Gerês, que ocupa uma área de 70290 hectares, estende-se pelos concelhos de Arcos de Valdevez, Montalegre, Ponte da Barca, Terras de Bouro e Melgaço. Criado em 1971, o PNPG, que é o único parque nacional português, integra 114 aldeamentos, onde residem cerca de 10 mil pessoas, que se dedicam na maioria à agricultura, pastorícia e pecuária.(...)
A lista completa de candidatos integra 282 locais em todo o mundo, dos quais 61 na Ásia, 57 na Europa e 55 na América do Sul. Os restantes encontram-se em África (48), na América do Norte (45) e na Oceânia (16).
(in Público.pt)
SEMANA DA LEITURA NA ESAP
A Biblioteca Escolar da Escola Secundária Adolfo Portela organiza a Semana da Leitura
de 25 a 29 DE FEVEREIRO de 2008
Actividades:
Dias 25; 26; 27; 28; 29 - Palavras musicadas por alunos - Intervalos das 10 h - Polivalente
Dias 25; 26; 27; 28; 29 - Poesia em língua portuguesa na rádio da Escola
Dia 27 - “Piquenique da leitura - ora agora lês tu, ora Agora leio eu – brincando com as palavras” 15-17 h - Recreio
Dia 29 - Sarau - Grupo de teatro de ESAP - Apresentação da peça “À Beira do Lago dos Encantos” - Maria Alberta Meneres (adaptação livre) 21 h - Polivalente
Dias 25; 26; 27; 28; 29 - Poesia em língua portuguesa na rádio da Escola
Dia 27 - “Piquenique da leitura - ora agora lês tu, ora Agora leio eu – brincando com as palavras” 15-17 h - Recreio
Dia 29 - Sarau - Grupo de teatro de ESAP - Apresentação da peça “À Beira do Lago dos Encantos” - Maria Alberta Meneres (adaptação livre) 21 h - Polivalente
sábado, 16 de fevereiro de 2008
DEBATE PÚBLICO
NOVAS OPORTUNIDADES - NÚMEROS DE 2007
"A adesão dos adultos ao desafio lançado pela Iniciativa Novas Oportunidades registou, em 2007, um aumento muito significativo, sendo de assinalar que 82 por cento dos adultos abrangidos se inscreveram nos centros Novas Oportunidades neste último ano.
É de salientar que, entre os adultos que se inscreveram nos Centros Novas Oportunidades, se verificou uma procura muito acentuada da qualificação de nível secundário.
No ano em que o sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) foi alargado ao nível secundário de educação, foram 143 mil os adultos que se inscreveram num Centro Novas Oportunidades, com o objectivo de obter uma certificação equivalente ao 12.º ano.
A estes 143 mil adultos acrescem 130 500, sem o 9.º ano de escolaridade, que se inscreveram num Centro Novas Oportunidades, para obterem uma certificação de nível básico.
À totalidade dos 273 610 inscritos em 2007 juntam-se os mais de 50 mil que se inscreveram nos dois anos anteriores.
Contando com os cerca de 29 mil inscritos em Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), actualmente são 352 563 os adultos abrangidos pela iniciativa Novas Oportunidades.(...)"
É de salientar que, entre os adultos que se inscreveram nos Centros Novas Oportunidades, se verificou uma procura muito acentuada da qualificação de nível secundário.
No ano em que o sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) foi alargado ao nível secundário de educação, foram 143 mil os adultos que se inscreveram num Centro Novas Oportunidades, com o objectivo de obter uma certificação equivalente ao 12.º ano.
A estes 143 mil adultos acrescem 130 500, sem o 9.º ano de escolaridade, que se inscreveram num Centro Novas Oportunidades, para obterem uma certificação de nível básico.
À totalidade dos 273 610 inscritos em 2007 juntam-se os mais de 50 mil que se inscreveram nos dois anos anteriores.
Contando com os cerca de 29 mil inscritos em Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), actualmente são 352 563 os adultos abrangidos pela iniciativa Novas Oportunidades.(...)"
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
17 CURSOS DE ENSINO À DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
A Universidade de Coimbra vai lançar este ano um conjunto de 17 cursos de ensino à distância, abarcando várias áreas do saber, desde o empreendedorismo e robótica à gestão escolar e ao comércio electrónico, foi hoje anunciado.
Os cursos, de curta duração e destinados sobretudo a quadros técnicos ou superiores, compreendem as componentes de "e-learning" (electronic learning), ensino à distância usando recursos electrónicos como o computador e a Internet, e de "b-learning" (misto de ensino presencial e "e-learning").
Empreendedorismo, Empreendedorismo e Inovação, Gestão da Escola, Introdução ao Comércio Electrónico, Da Madeira ao Papel e Robótica Industrial: Fundamentos e Aplicações são alguns dos cursos já disponíveis e que têm como público-alvo pessoas já licenciadas, disse hoje Pedro Saraiva, vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), à agência Lusa.
Inserida no projecto "Novos Públicos e Ensino à Distância", a nova oferta formativa da UC compreende ainda os cursos de Alemão Avançado em Regime de Blended-learning, Gestão Pública/Certificado de Desenvolvimento Profissional, Materiais Poliméricos na Sociedade, Problemas Actuais na Administração Educacional e PROFIT: Programa de Formação Informal de Treinadores.
Estão também previstos cursos sobre Biomateriais Poliméricos, Comunicação no Trabalho: Técnicas de Comunicação com Profissionais e acerca do Microsoft Excel no Apoio ao Planeamento, Gestão e Tomada de Decisão em Ambiente Empresarial.
Complementos de Robótica Industrial: Aplicações, Caracterização de Materiais Granulares e Utilização da Plataforma Moodle no Ensino da Educação Física são os temas dos restantes cursos. Proporcionam aos alunos que tiverem sucesso um diploma de frequência com aproveitamento, emitido pela Universidade de Coimbra. (...)
Os cursos, de curta duração e destinados sobretudo a quadros técnicos ou superiores, compreendem as componentes de "e-learning" (electronic learning), ensino à distância usando recursos electrónicos como o computador e a Internet, e de "b-learning" (misto de ensino presencial e "e-learning").
Empreendedorismo, Empreendedorismo e Inovação, Gestão da Escola, Introdução ao Comércio Electrónico, Da Madeira ao Papel e Robótica Industrial: Fundamentos e Aplicações são alguns dos cursos já disponíveis e que têm como público-alvo pessoas já licenciadas, disse hoje Pedro Saraiva, vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC), à agência Lusa.
Inserida no projecto "Novos Públicos e Ensino à Distância", a nova oferta formativa da UC compreende ainda os cursos de Alemão Avançado em Regime de Blended-learning, Gestão Pública/Certificado de Desenvolvimento Profissional, Materiais Poliméricos na Sociedade, Problemas Actuais na Administração Educacional e PROFIT: Programa de Formação Informal de Treinadores.
Estão também previstos cursos sobre Biomateriais Poliméricos, Comunicação no Trabalho: Técnicas de Comunicação com Profissionais e acerca do Microsoft Excel no Apoio ao Planeamento, Gestão e Tomada de Decisão em Ambiente Empresarial.
Complementos de Robótica Industrial: Aplicações, Caracterização de Materiais Granulares e Utilização da Plataforma Moodle no Ensino da Educação Física são os temas dos restantes cursos. Proporcionam aos alunos que tiverem sucesso um diploma de frequência com aproveitamento, emitido pela Universidade de Coimbra. (...)
ECLIPSE TOTAL DA LUA NA PRÓXIMA SEMANA
A Terra vai atravessar-se entre o Sol e a Lua na próxima semana, no primeiro eclipse lunar total visível em Portugal desde Março de 2007, informou hoje o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL). Se as nuvens não o impedirem, o fenómeno astronómico será visível na noite de quarta para quinta-feira a partir das 00H35 (hora de Lisboa), num momento em que a Lua cheia estará bastante alta no céu, em boas condições para se observar a sua ocultação. A Lua ficará com um tom avermelhado durante o eclipse, que atingirá a sua expressão máxima às 03H26, com a Lua a mergulhar completamente na sombra da Terra. "O disco lunar estará sempre visível, com várias tonalidades entre o cinzento e o avermelhado, devido às radiações luminosas projectadas por partículas da atmosfera terrestre", explicou à agência Lusa fonte do OAL.
A Lua vai entrar sucessivamente na penumbra (00H35) e na sombra (01H43) até começar o eclipse total, que decorrerá entre as 03H01 e as 03H52. (...)
(in Público.pt)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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