A OCDE diz que os governos não podem sempre recorrer a impostos a fim de reduzir a pobreza e desigualdade. A alternativa são os rendimentos do capital para atenuar o fosso entre ricos e pobres em países como Portugal.
Não há muita volta a dar a esta listagem, avisa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no relatório hoje divulgado: os resultados das contas dos seus peritos poderão fazer mudar ligeiramente o posicionamento de um ou outro país com mais um ou outro número, mas as conclusões não decorrem de "ruído estatístico".
Não há muita volta a dar a esta listagem, avisa a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no relatório hoje divulgado: os resultados das contas dos seus peritos poderão fazer mudar ligeiramente o posicionamento de um ou outro país com mais um ou outro número, mas as conclusões não decorrem de "ruído estatístico".
A verdade é que entre os 30 membros da OCDE, há notórias diferenças na distribuição dos rendimentos e na taxa de população atingida pela pobreza. A Dinamarca era, em 2005, o país com menor fossso entre ricos e pobres e onde a pobreza é menos grave. No outro extremo, está o México, seguido da Turquia e logo depois por Portugal. Nisto, os Estado Unidos são nossos vizinhos e vemos a Espanha com nove países de permeio.
O relatório "Crescimento Desigual?- A distribuição de Rendimento e a Pobreza nos Países da OCDE" segue um critério para estabelecer a tabela da desigualdade, dividindo o rendimento dos agregados pelo número dos seus membros. Os cálculos são feitos sobre indicadores de meados desta década. (...)
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