O Conselho Nacional de Educação defende que "a repetição não é um meio pedagógico adequado". E sugere que se estudem sistemas de ensino para que os alunos não reprovem até aos 12 anos.
Analisar à lupa exemplos de países que encontraram alternativas às repetições é uma das principais recomendações feitas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no parecer "A Educação das crianças dos 0-12 anos", aprovado na 97.ª sessão plenária da estrutura. Rever o processo de progressão dos alunos até aos 12 anos é considerado uma prioridade. "O regime vigente em Portugal, ao permitir a acumulação de repetências nos primeiros anos de escolaridade, com as consequências negativas que lhe estão associadas, não resolve os problemas de aprendizagem, desresponsabiliza a escola, atribuindo ao aluno e à família a responsabilidade pelo seu insucesso, o que potencia o abandono no Ensino Básico e constitui um obstáculo ao alargamento da frequência do ensino secundário", lê-se no documento.
Analisar à lupa exemplos de países que encontraram alternativas às repetições é uma das principais recomendações feitas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) no parecer "A Educação das crianças dos 0-12 anos", aprovado na 97.ª sessão plenária da estrutura. Rever o processo de progressão dos alunos até aos 12 anos é considerado uma prioridade. "O regime vigente em Portugal, ao permitir a acumulação de repetências nos primeiros anos de escolaridade, com as consequências negativas que lhe estão associadas, não resolve os problemas de aprendizagem, desresponsabiliza a escola, atribuindo ao aluno e à família a responsabilidade pelo seu insucesso, o que potencia o abandono no Ensino Básico e constitui um obstáculo ao alargamento da frequência do ensino secundário", lê-se no documento.
O CNE realça, a propósito, que vários estudos feitos revelam que a repetição "sobretudo a precoce, fragiliza os percursos escolares". "A repetição não é um meio pedagógico adequado, porque os alunos vão encontrar dificuldades acrescidas quando sujeitos a um mesmo programa, numa turma em que têm de fazer novos esforços de integração e para onde transportam o estigma do 'chumbo'", sublinha. A estrutura sublinha ainda que o problema das repetições assume no nosso país "proporções catastróficas para os alunos e para o sistema", exemplificando que "há alunos que acumulam insucessos em anos consecutivos, ficando desenquadrados nas turmas em que são colocados e, em muitos casos, não encontrando alternativa a não ser o abandono". "O trabalho directo do professor com os alunos apresenta-se como decisivo para a resolução de problemas de aprendizagem", evidencia-se. (...)
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