Todos nós temos vírus lactentes, como se estivessem adormecidos no corpo. Por vezes, em determinado contexto, eles despertam e atacam-nos o sistema imunológico. Sobretudo, quando este se encontra deprimido ou em situações de fragilidade. Mas cada pessoa parece reagir de maneira diferente. Apresentando mais ou menos carga viral. Porquê? Um artigo publicado hoje na revista PLoS Pathogens pelos investigadores do Instituo de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina de Lisboa responde a esta pergunta. (...)
De uma forma simplificada, o que se passa é que à superfície das nas nossas células T temos receptores que reconhecem uma pequena região proteica do vírus. Porém, cada indivíduo faz este reconhecimento de forma diferente. Quando os nossos receptores funcionam e identificam esta pequena região do vírus, este é combatido. O contrário também é verdade, ou seja quando os nossos receptores “falham” o vírus ganha força. “Depende do nosso património imunológico”, resume ao PÚBLICO João Pedro Simas. (...)
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