Irreverência, liberdade crítica e capacidade de “destruir corrosivamente as convenções” foram três aspectos destacados em Luiz Pacheco pelo investigador de literatura Vítor Aguiar e Silva em declarações à Lusa, hoje, a propósito da morte do escritor.(...)
O professor universitário e ensaísta Manuel Gusmão também lamentou a morte de Luiz Pacheco, considerando a sua obra “escassa, mas bastante interessante”, com destaque para “Comunidade” e “O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor.(...)
O escritor Pedro Paixão, que dedicou um livro a Luiz Pacheco, chama-lhe “mestre querido”, cuja “inteligência era um raio nas trevas deste país adormecido”. Pedro Paixão, que num comentário deixado no site do PÚBLICO, diz ainda que Pacheco se “ria da morte”.(...)
Com uma vida atribulada, por vezes sem meios de subsistência para sustentar a família, Luiz Pacheco chegou a viver situações de miséria que ia ultrapassando à custa de esmolas e donativos, hospedando-se em quartos alugados e albergues. Foi nesse período difícil da sua vida que se terá inspirado para escrever o conto “Comunidade” (1964), que muitos consideram ser a sua obra-prima.
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