As escolas querem equipas de psicólogos, assistentes sociais e médicos para poder responder a problemas como o bullying. A ideia é defendida pelo presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Pedro Araújo. "Os alunos chegam às escolas cada vez mais com carências sociais e os professores sozinhos não têm tempo nem formação para resolver essas situações", refere.
Assim, para o director da Escola Secundária de Felgueiras só existem duas soluções para o problema da violência em meio escolar. "Ou se apetrecha a escola com outro profissionais (médicos, psicólogos, assistentes sociais) ou se cria uma estrutura fora da escola para fazer isso", diz.
Neste momento, não existe uma regra definida para a presença de um psicólogo na escola. Alguns estão distribuídos por agrupamentos, enquanto outras escolas contratam estes profissionais a tempo inteiro. Pedro Araújo dá o exemplo do seu estabelecimento de ensino, frequentado por 1600 alunos, e onde um psicólogo trabalha diariamente para atender os alunos que o procuram, fazendo ao mesmo tempo o trabalho de orientação profissional. Apesar da dedicação a tempo inteiro, é insuficiente para acompanhar todos os alunos, admite Pedro Araújo.
Já para o presidente do Conselho das Escolas a criação e distribuição de um manual antibullying é uma medida que pode ajudar a lidar e a prevenir as situações de bullying. Deste guia deviam constar "medidas concretas de abordagem para as vítimas e agressores dirigidas aos pais, a adoptar em todas as escolas"(...)
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