O Papa Bento XVI elogiou hoje na saudação final da eucaristia a generosidade do agora São Nuno, o Condestável, considerando-o exemplo de "igualdade fraterna" para a sociedade actual.
Depois de na homília Bento XVI ter destacado somente as virtudes militares do Condestável Nuno Alvares Pereira, as palavras proferidas em português no "angelus" foram apenas dedicadas à sua "paixão e despojamento" porque "deu os seus bens aos mais desfavorecidos".
Depois de na homília Bento XVI ter destacado somente as virtudes militares do Condestável Nuno Alvares Pereira, as palavras proferidas em português no "angelus" foram apenas dedicadas à sua "paixão e despojamento" porque "deu os seus bens aos mais desfavorecidos".
Numa "saudação à delegação portuguesa", que foi muito saudada pelos cerca de 2 mil peregrinos portugueses na Praça de S.Pedro, Bento XVI recordou que o novo santo, que era nobre, preferiu no fim da sua vida dar grandes ofertas aos pobres, tratando-os a todos como "membros da única família humana".
A sua história de vida é "um apelo" aos cidadãos de hoje, acrescentou Bento XVI.(...)
No guião da cerimónia, a Santa Sé classifica o Condestável como o "homem mais rico de Portugal" do seu tempo que "por amor de Deus fez-se pobre, inteiramente pobre" e "distribuiu todos os seus bens pela Igreja, pelos pobres, pela família e pelos antigos companheiros de armas".
"Só por ordem do rei é que deixou de andar pelas ruas a pedir esmola para os pobres" e "do que o rei lhe mandava para seu sustento, distribuía tudo o que podia pelos pobres, socorrendo e assistindo na agonia aos moribundos", refere ainda o guião. (...)
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