O "serviço educativo" - ou seja a forma como a escola projecta e assegura a função básica de ensinar os alunos - é o "ponto fraco" mais assinalado no relatório da avaliação externa de 287 agrupamentos e escolas isoladas. Um trabalho feito no último ano lectivo pela Inspecção-geral da Educação. Logo a seguir surgem os resultados dos estudantes.
O relatório divide as conclusões po cinco itens distintos: resultados, prestação do serviço educativo, organização e gestão escolar, liderança e capacidade de auto-regulação. E no conjunto das apreciações, a IGE assinala mais "pontos fortes" (54%) do que "pontos fracos" (46%).
O relatório divide as conclusões po cinco itens distintos: resultados, prestação do serviço educativo, organização e gestão escolar, liderança e capacidade de auto-regulação. E no conjunto das apreciações, a IGE assinala mais "pontos fortes" (54%) do que "pontos fracos" (46%).
Mas na análise item por item, o serviço educativo motiva 33% de todas as referências desfavoráveis e apenas 20% das positivas. Os resultados são destacados positivamente em 28% dos casos, mas fracos em outros 23%.
Curioso é o facto de a "liderança" ser de longe (32%) o aspecto mais elogiado pela IGE. Isto porque o modelo de gestão que produziu esses valores - os conselhos executivos - foi substituído, precisamente no final do último ano lectivo, por uma nova liderança, assente na figura de um director com poderes reforçados.
Contactado pelo DN, Natércio Afonso, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e ex-Inspector-Geral da Educação, confessou não encontrar "motivo de surpresa" nos dados. (...)
Curioso é o facto de a "liderança" ser de longe (32%) o aspecto mais elogiado pela IGE. Isto porque o modelo de gestão que produziu esses valores - os conselhos executivos - foi substituído, precisamente no final do último ano lectivo, por uma nova liderança, assente na figura de um director com poderes reforçados.
Contactado pelo DN, Natércio Afonso, professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e ex-Inspector-Geral da Educação, confessou não encontrar "motivo de surpresa" nos dados. (...)
(In Diário de Notícias)
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