O Nobel da Medicina foi atribuído ao britânico Robert G. Edwards, pai da fecundação in vitro, descoberta que ajudou milhares de casais inférteis a ter filhos, anunciou hoje em Estocolmo o comité do Prémio Nobel.
Robert G. Edwards e Patrick Steptoe, que morreu em 1988, desenvolveram ambos a técnica de fertilização in vitro (IVF), permitindo a fertilização exterior das células do óvulo, que são posteriormente implantadas no útero.
Robert G. Edwards, de 85 anos, foi distinguido «pelo desenvolvimento do tratamento da fecundação humana in vitro», refere o comité em comunicado, lembrando que as suas descobertas «tornaram possível o tratamento da esterilidade que afeta uma larga percentagem da humanidade e mais de 10 por cento dos casais em todo o mundo».
A técnica esteve na origem do nascimento, em 1978, do primeiro «bebé-proveta», a britânica Louise Joy Brown.
Desde então, nasceram em todo o mundo mais de quatro milhões de pessoas graças à fecundação in vitro.(...)
( In Sol)
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