Como Nuno Crato explica no seu livro O “Eduquês” em Discurso Directo (Gradiva, 2006), a expressão parece ter sido introduzida pelo então ministro da educação Marçal Grilo, para se referir ao jargão que os técnicos do Ministério da Educação usavam nos seus relatórios. Trata-se de uma linguagem rebuscada, confusa, obscura, que se dá ares de sofisticação académica — mas, trocando-se por miúdos, é usada para afirmar trivialidades ou falsidades tontas que só por serem defendidas em tal linguagem podem ser levadas a sério.(...)
(In De Rerum Natura)
Nenhum comentário:
Postar um comentário