No futuro, serão necessários mais técnicos especializados e legisladores do que agricultores e artesãos. E a maioria dos novos empregos deverá ser criada em áreas que exijam um conhecimento altamente qualificado.
Quanto às profissões que requerem menores habilitações, a tendência é de queda progressiva. Estima-se que, na próxima década, um total de cerca de 80 milhões de oportunidades de trabalho serão geradas nos países da União Europeia: 73 milhões serão de vagas deixadas por reformados e por mudanças profissionais. E sete milhões dirão respeito a novos empregos, diz o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional. Mas estará o mercado preparado para absorver todos os activos muito qualificados? E como devem as universidades formar para as profissões do futuro?
Entre os licenciados portugueses, a taxa de desemprego tem vindo a diminuir. No último trimestre do ano passado, a percentagem de desempregados com habilitações superiores era de 9,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Cenário que antecipa a tendência europeia e vai ao encontro das previsões do estudo do Centro Europeu, que indica maior empregabilidade entre os mais qualificados. (...)
Profissões tradicionais, que futuro?
No universo dos saberes tradicionais e actividades manuais - de que são exemplo artesãos, agricultores e padeiros -, a tendência dos próximos dez anos será, estima o Centro Europeu, uma quebra acentuada no mercado de trabalho. Trata-se de uma previsão que "quantitativamente pode acontecer", diz o sociólogo do ISCTE, mas, "ao nível qualitativo, a tendência será mais no sentido da evolução dessas profissões. Não deixaremos de comer pão" - exemplifica.
"O processo de o fazer é que pode evoluir para uma mão-de-obra mais qualificada ou visando uma produção de carácter massivo", acrescenta. Nesse sentido, importa defender as "qualificações, sim, mas com aplicação às profissões tradicionais", conclui.
(In Jornal de Notícias)
Quanto às profissões que requerem menores habilitações, a tendência é de queda progressiva. Estima-se que, na próxima década, um total de cerca de 80 milhões de oportunidades de trabalho serão geradas nos países da União Europeia: 73 milhões serão de vagas deixadas por reformados e por mudanças profissionais. E sete milhões dirão respeito a novos empregos, diz o Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional. Mas estará o mercado preparado para absorver todos os activos muito qualificados? E como devem as universidades formar para as profissões do futuro?
Entre os licenciados portugueses, a taxa de desemprego tem vindo a diminuir. No último trimestre do ano passado, a percentagem de desempregados com habilitações superiores era de 9,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Cenário que antecipa a tendência europeia e vai ao encontro das previsões do estudo do Centro Europeu, que indica maior empregabilidade entre os mais qualificados. (...)
Profissões tradicionais, que futuro?
No universo dos saberes tradicionais e actividades manuais - de que são exemplo artesãos, agricultores e padeiros -, a tendência dos próximos dez anos será, estima o Centro Europeu, uma quebra acentuada no mercado de trabalho. Trata-se de uma previsão que "quantitativamente pode acontecer", diz o sociólogo do ISCTE, mas, "ao nível qualitativo, a tendência será mais no sentido da evolução dessas profissões. Não deixaremos de comer pão" - exemplifica.
"O processo de o fazer é que pode evoluir para uma mão-de-obra mais qualificada ou visando uma produção de carácter massivo", acrescenta. Nesse sentido, importa defender as "qualificações, sim, mas com aplicação às profissões tradicionais", conclui.
(In Jornal de Notícias)
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