A proposta enviada hoje pelo Governo aos sindicatos estabelece que a progressão dependerá da fixação anual de vagas, às quais terão acesso garantido os avaliados com "Muito Bom" e "Excelente". Em 2010, o despacho governamental que fixar o número de vagas para a progressão nos 3º, 5º e 7º escalões vai assegurar "pelo menos" a subida de 80, 50 e 30 por cento, respectivamente, dos candidatos estimados a cada um dos escalões.
No entanto, os docentes avaliados com "Bom" mas que não tenham obtido vaga têm prioridade no ano seguinte, imediatamente a seguir aos avaliados com as notas mais altas. A observação de aulas é um dos requisitos para aceder aos 3º e 5º escalões, segundo a proposta do Ministério da Educação."O preenchimento de vagas far-se-á de acordo com uma lista graduada em função do resultado da avaliação do desempenho e demais elementos relevantes para a progressão", lê-se no documento. Quanto a bonificações, duas classificações consecutivas de "Excelente" ou "Excelente" e "Muito Bom" permitem uma bonificação de um ano no acesso ao escalão seguinte.
Duas notas "Muito Bom" seguidas permitem uma bonificação de seis meses. O Acordo de Princípios para a Revisão do Estatuto da Carreira Docente e do Modelo de Avaliação dos Professores consagra o fim da divisão da carreira em duas categorias hierarquizadas e a existência de dez escalões, com a permanência de quatro anos em cada um, à excepção do 5º, cuja duração será de dois anos. Ou seja, um professor poderá alcançar o topo da carreira ao fim de 34 anos, isto se não for alvo de qualquer bonificação. O Ministério da Educação mantém uma prova pública de ingresso na profissão, bem como um período probatório de um ano.
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