terça-feira, 25 de setembro de 2007

PORTUGAL ENTRE OS SEIS MAIORES


Portugal foi o sexto beneficiário da União Europeia em termos relativos em 2006, ao receber de Bruxelas uma verba equivalente a 2,44% da sua riqueza, revela o relatório anual divulgado hoje pela Comissão Europeia.
Até 2004, Grécia e Portugal eram os maiores beneficiários em termos relativos dos fundos comunitários, cenário alterado com o alargamento da União de 15 a 25 Estados-membros. O relatório da Comissão revela que Portugal destinou 69,7% das verbas recebidas (ou seja, 2,5 mil milhões de euros, o equivalente a 1,70 da riqueza nacional) a acções estruturais, destinadas ao crescimento económico e emprego. O documento indica que Portugal é o terceiro melhor aluno da UE a 25 no aproveitamento dos fundos estruturais, ao apresentar uma taxa de execução de 82% (superada apenas por Irlanda e Áustria), segundo dados actualizados já em Setembro de 2007. Os maiores beneficiários continuam a ser os habituais, com França, Espanha, Alemanha, Itália e Reino Unido a receberem, em conjunto, nos seus cofres 57,8 mil milhões de euros, ou seja, praticamente 60% do orçamento total. Em termos de saldo orçamental - a diferença entre aquilo com que cada Estado-membro contribuiu e recebeu - a Comissão nota que os benefícios suplantaram visivelmente os custos, com a maior parte dos países a apresentar um saldo positivo, como é o caso de Portugal. A nota negativa do relatório é a execução dos fundos pelos 10 novos Estados-membros, que em média apresentam uma taxa de execução de 57% dos fundos estruturais e de somente 22% dos fundos de coesão. Portugal é um dos poucos Estados-membros da UE a 15 que ainda beneficia de fundos de coesão no orçamento 2007-2013.

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