Nunca como hoje, como consequência da centralidade da avaliação, se assistiu a um conflito de referenciais. Perguntar, hoje, pelo “valor” do que fazem os professores não pode deixar de remeter, necessariamente, para a discussão sobre os próprios processos de construção científica, política e social dos “quadros de referência”, dos “padrões de desempenho” ou dos “referenciais de qualidade”: quem os constrói? como construí-los? como utilizá-los? Num contexto de conflito de referenciais, estas questões apontam para a urgência de uma legitimação, a qual deverá começar, antes de mais, por uma re-interrogação das práticas docentes, com os docentes e pelos docentes.
SÁBADO, 28 DE MAIO DE 2011
UNIVERSIDADE DO MINHO
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